Anna Tréa, multiinstrumentista paulista reconhecida por sua maneira percussiva e virtuosa de tocar guitarra e cantar, volta ao Brasil para uma curta temporada. Num show intimista “pero” contagiante, a artista que atualmente vive em Barcelona vem mostrar suas novas composições, releituras e, claro, as mais celebradas de sua carreira até aqui.

A cantora argentina Mercedes Sosa completaria 90 anos em 2025. O tributo oficial Mercedes Sosa: A Voz dos Sem Voz chega a São Paulo, apresentado pela cantora hondurenha-brasileira Indiana Nomma. Há 25 anos à frente dessa homenagem, Indiana foi reconhecida em 2023 pelo governo argentino e pelos herdeiros de Mercedes como sua representante oficial.

Alessandra Leão (Pernambuco), que começou sua carreira na efervescência do Mangue Beat, traz para seu trabalho o movimento das culturas populares. Sem negar suas raízes no som que produz, a compositora, cantora e percussionista se reinventa a cada disco.Sapopemba (Alagoas) é um artista conhecido por sua voz potente, sua memória com infindáveis canções populares e afro-brasileiras, e por ser um pesquisador nato da história e da diversidade musical afro-brasileira. Com seu primeiro disco lançado aos 72 anos, Sapopemba trouxe canções importantes do universo afro para a música popular brasileira.Alessandra e Sapopemba se encontram sonoramente em uma São Paulo migrante, diversa, e apontam para um futuro difuso com o passado, para um tempo não linear que se movimenta e movimenta os corpos.

O álbum “Lata Orí” é inspirado na música “Metáfora”, de Gilberto Gil, onde “lata” representa o ilimitado e na palavra “orí”, que em iorubá significa cabeça. São nove faixas compostas pela musicista Victória dos Santos em referência à música urbana afro-diaspórica com cantigas e claves do repertório tradicional brasileiro.

A banda Only a Fool Would Play That, composta por 12 talentosos músicos, apresenta um tributo especial à dupla Donald Fagen e Walter Becker, recriando os sucessos que marcaram gerações com performances enérgicas e fiéis aos arranjos originais.

Dos Primórdios ao Nuevo Tango é um show do maestro e bandoneonista Thadeu Romano, onde é contada a história do tango, dos primórdios com as primeiras orquestras e gravações passando pelas diversas eras do tango até chegar a última grande era, a era de Piazzolla.

Ale Sater apresenta as canções de seu álbum de estreia, o disco "Tudo Tão Certo", lançado pela Balaclava Records em setembro de 2024. Nascido no Rio de Janeiro mas residente em São Paulo há muitos anos, o músico dá continuidade à sua carreira solo, após o EP de estreia "Japão" (2016) e o EP Fantasmas (2021).

Brás Cubas, o “defunto autor”, se assume como tendo sido um aristocrata medíocre em vida, mas mesmo assim consegue, através do riso e da sedução, conquistar a empatia do público. Ele pertence a uma elite aventureira, dividida entre o desejo liberal e a prática escravocrata. A montagem traz uma visão moderna do romance baseada na carnavalização, salientando seu aspecto cômico-fantástico. A encenação realiza uma “conversa” entre quatro artes: o teatro, a literatura, a dança e a música.Em um solo vibrante, Marcos Damigo vive um Brás Cubas bem-humorado, irreverente, egoísta e amoral. Com uma narrativa não linear e fiel à obra original, o personagem dialoga com a plateia, canta, dança, discorre sobre seus envolvimentos amorosos e episódios de sua vida enquanto passeia pelas agruras da sociedade de seu tempo. “A recepção do público sempre foi ótima: uma plateia muito jovem, evidentemente interessada pela obra por causa do vestibular, misturou-se a espectadores maduros, admiradores de Machado de Assis, e foi unânime o impacto causado pelo trabalho de Damigo, ator que está na plenitude do uso de seus recursos vocais e corporais para interpretar o imprevisível Brás Cubas, em cenas ora sérias, ora cômicas, ora fantásticas, ora musicais. Tanto na adaptação quanto na direção, minha concepção brechtiana – com destaque para os aspectos filosóficos da obra – exige do ator experiência, inteligência, despojamento e versatilidade, e Marcos Damigo está impressionante no papel do irônico defunto”, afirma Regina Galdino.

Conhecidos por sua sonoridade única, que mescla elementos da música tradicional latino-americana com influências contemporâneas, os Hermanos Gutiérrez conquistaram o público e a crítica especializada com "Sonido Cósmico", que saiu em junho de 2024. Produzido por Dan Auerbach, do The Black Keys, o disco foi aclamado pela revista Rolling Stone como "brilhante com energia alucinógena", transportando os ouvintes para um universo sonoro profundo, infinito e espiritual. Deixando o deserto para trás e rumo ao cosmos, os Hermanos Gutiérrez apresentam, neste trabalho, um novo mundo sonoro, repleto de misticismo latino e interações de guitarras sobrenaturais.Com uma carreira marcada por colaborações com grandes nomes da música mundial e apresentações em festivais renomados, como o Coachella e o Glastonbury, e mais de 4 milhões de ouvintes mensais no Spotify, o duo se tornou um dos nomes mais importantes da música instrumental da atualidade.

A banda de rock americana Incubus se apresenta em São Paulo, com um show onde irá executar na íntegra o clássico álbum “Morning View”, além dos principais hits de mais de três décadas de carreira. Em maio de 2024, o grupo lançou um projeto de regravação do álbum, com o nome de “Morning View XXIII”, comemorando os 20 anos de lançamento do trabalho.

O projeto de Mônica Salmaso, com o pianista e maestro Nelson Ayres e o flautista e saxofonista Teco Cardoso, é um passeio pelo cancioneiro popular, num garimpo de canções de sonoridade delicada, quase camerística. Segundo Mônica, o projeto surgiu espontaneamente, depois de uma temporada de shows. O repertório traz músicas do universo lírico da música brasileira, tais como a "Melodia Sentimental" (Villa Lobos), e "Promessa de Violeiro" (Raul Torres e Celino) entre outras. Neste show especialmente produzido para a projeção do DVD dirigido por Walter Carvalho acontece a interação entre as músicas apresentadas ao vivo e as filmadas, brincando com a possibilidade da cantora e os músicos interagirem com eles próprios numa linguagem poética que lapida canções como "Lábios Que Beijei" (J. Cascata/Leonel Azevedo), "Derradeira Primavera" (Tom Jobim/Vinicius de Moraes), "História de Lily Braun" (Chico/Edu Lobo), "Meu Rádio e Meu Mulato" (Herivelto Martins).

Quarteto em Dó Machado é um grupo de música instrumental brasileira, com foco no choro, passeando por outros ritmos como samba, valsa, bossa-nova, polca e maxixe. Formado por Mário Machado (clarinete), Bruno Vieira (violão de 7 cordas), Leo Matheus (cavaquinho) e Beto Araújo (pandeiro).

Di Melo é um dos principais nomes da black music no Brasil. Com sua fusão de soul, funk e ritmos brasileiros, alcançou a fama na década de 1970 após o lançamento do vinil Di Melo. Seu trabalho foi redescoberto recentemente por DJs, pesquisadores e músicos. O show é uma celebração dos 50 anos do icônico vinil e de sua imortal carreira.

A enorme mistura de brasilidade do compositor, muita improvisação e total interação entre os músicos. Assim é Espirais, álbum de Salomão Soares Trio Nesse trabalho, o pianista está ao lado de Paulinho Vicente e sua bateria moderna e jazzística, e Felipe Brisola, com o contrabaixo criativo e firme.

Ao longo do espetáculo, diversas facetas do artista se alternam: o escritor, o letrista, o diplomata, o músico, o ser humano. O repertório privilegia a experiência pessoal e afetiva de cada artista com a obra e com importantes parceiros de Vinícius – Verônica se apresentou por 7 anos com Toquinho e Giana cantou com Carlos Lyra. Por isso, além de músicas consagradas do cancioneiro brasileiro, a seleção traz pérolas menos conhecidas, cartas, crônicas e as histórias por trás das canções.

Um álbum especial, dividido em 3 atos. “FIM DO MUNDO” é certamente o trabalho mais conceitual da banda menores atos, (a grafia é assim mesmo, em letras minúsculas). Eles partiram da ideia de contar uma história, construindo uma narrativa traçando uma analogia com um hipotético fim do mundo. “Esse é um disco construído no meio de um cenário onde tudo em volta estava desmoronando. É sobre viver esse fim do mundo, mas também sobre enxergar um mundo novo a partir disso. Depois de chegar no limite de tudo, ver o sol se abrindo, seguir em frente e recomeçar” – comentou o vocalista Cyro Sampaio. “Colocamos o nome de FIM DO MUNDO porque a gente sempre optou pelo exagero. Nos momentos pesados e nos mais leves, levamos no limite, explorando o que a cada um sente no seu íntimo quando as coisas não saem exatamente como o desejado. Lidar com esse FIM DO MUNDO particular”.

Para este primeiro concerto da série Cameratas, da Orquestra Experimental de Repertório, serão executadas peças mais camerísticas ou de menor porte do que a série oficial da OER no Theatro Municipal de São Paulo. Apresenta instrumentos solistas não tão usuais ou inusitados à frente da Orquestra. Esta Camerata traz os dois extremos da orquestra como solistas, o mais agudo das madeiras e o mais grave das cordas: Piccolo e Contrabaixo. Na escolha das obras para estes instrumentos estão dois compositores bastante conhecidos, porém não as obras: Bottesini e Vivaldi. Vivaldi compôs para o menor e mais ágil membro da família orquestral e sua data de composição não pode ser estabelecida com certeza. Já Bottesini compôs uma ópera italiana em miniatura, com dois imitadores pouco prováveis ​​do soprano e do tenor – um par de contrabaixos. Certamente insólito mesmo são os dois instrumentos que serão executados pelo especialista violeiro César Petená, viola caipira e viola de cocho, em obras também compostas originalmente para estes instrumentos, não são adaptações, o que torna ainda mais interessante este concerto, onde César mostrará as diversas afinações e ponteados característicos destes singulares instrumentos.

Nascido e criado no Rio de Janeiro, o cantor, compositor e multi-instrumentista Julio Secchin chamou atenção na cena musical brasileira em setembro de 2018, com o lançamento da música - e do videoclipe “Bote”. Mas foi a partir de “Festa de Adeus” (2019), seu primeiro álbum, que a carreira de Julio Secchin passou a alcançar números impressionantes. Sua página oficial do Spotify, por exemplo, já alcançou 200 milhões de plays. “A ideia da arte é mirar em você e acabar acertando nos outros. As minhas músicas falam diretamente para o universo jovem”, afirma Julio.E foi justamente inspirado nesse universo que o músico carioca emplacou seus maiores sucessos até aqui: “Jovem” e "Quero ir pra Bahia com você". Em 2023, lançou o seu tão aguardado segundo álbum intitulado "Erupçando", que é uma explosão de música e emoção. Além disso, o cantor também está na trilha da novela Mania de Você com o hit “Sad Baile”. Julio Secchin retorna ao palcos de São Paulo com um show totalmente novo em 2025.

O festival promove um encontro de grandes nomes do samba, de diversas gerações no Parque Villa Lobos. Entre os participantes, estão: Jorge Aragão, Diogo Nogueira, Fundo de Quintal, Leci Brandão e Pagode da 27.

Equilíbrio, força, delicadeza feminina, inércia e emoção são as palavras que definem essa performance de dança de Paulina Zoé com roda cyr.

Livremente inspirado na música homônima de Jorge Ben Jor, Magnólia, narra a fábula sobre uma deusa astronauta que vive na dimensão azul e rosa por entre estrelas e cometas até encontrar um cavaleiro negro, São Jorge. Ele propõe a ela uma missão: descer para a Terra e experimentar o que é ser humana. Na Terra, depois da queda, ela passa por diversas transformações até se tornar uma mulher negra.

O concerto apresenta canções que evocam a versatilidade do cantor, num roteiro que vai da bossa ao fado, passeando com alegria pela história do artista, embaladas pela excelência e versatilidade da formação mineira. No repertório, os inúmeros sucessos que ficaram de fora do primeiro espetáculo (Valencianas, de 2012), deixaram margem para que fosse árdua a tarefa de selecionar as canções que fariam parte desta segunda edição.

Demônios da Garoa, um dos grupos mais icônicos da música brasileira, apresenta seu novo projeto “Clássicos e Bossas”. No repertório, clássicos da MPB e de Bossa Nova, em um estilo próprio inconfundível na interpretação do grupo, resgatando a essência dos grandes conjuntos vocais, combinando harmonias refinadas com um repertório que explora novos caminhos e revisita obras marcantes da música nacional com uma abordagem singular.

Cynthia Luz é uma das maiores vozes femininas do rap brasileiro contemporâneo e uma grande potência da música nacional, dominando a cena há mais de 13 anos. Hoje, a artista se consolida como um dos principais nomes do rap nacional e a maior representante feminina do gênero, acumulando mais de 2,4 milhões de ouvintes mensais no Spotify e 300 milhões de plays no YouTube. Sua trajetória inclui milhões de streams em canções solo e colaborações de destaque, como no projeto Poesia Acústica, nas faixas 8, 11 e “Paris”, além de sucessos como “Me Negaram Amor”, “Eu Não Valho Nada” e “Olhares”. Dona de um timbre marcante e versátil, já trabalhou com artistas como Lagum, Gabriel O Pensador, Projota, entre outros.

Estrelando Fernando Pavão e Otávio Martins, a produção é uma celebração do talento e da amizade entre os três principais envolvidos – os atores e o diretor Marcos Damigo – que comemoram seus 30 anos de carreira neste projeto. A história gira em torno desse reencontro no velório do pai, onde um dos irmãos, o mais velho, foi obrigado a sacrificar suas próprias ambições para cuidar da família, enquanto o irmão mais novo se tornou um premiado fotojornalista e desbravou o mundo. O encontro, porém, está longe de ser caloroso. Carregado de mágoas, acusações e ressentimentos, o que parecia uma simples reunião de família revela-se uma verdadeira montanha-russa emocional, com revelações do passado que mudam as perspectivas dos dois.Antes da temporada, serão feitos ensaios abertos gratuitos da peça. O ensaio cru da peça, sem cenografia, sonoplastia, iluminação e figurinos apresenta o processo de construção do espetáculo. Após os ensaios serão feitas conversas entre a platéia, elenco e diretor.

Scalene apresenta o show “10 anos de ÉTER”, comemorando o marco do segundo álbum da banda, vencedor do Grammy Latino.Em outubro de 2022, a banda iniciou uma pausa na carreira após o lançamento do álbum “LABIRINTO” e de uma turnê pelo país. Quase três anos depois o grupo retoma os trabalhos com um grande show no Cine Joia. Além do álbum “ÉTER” na íntegra, o show também passeará por toda a discografia.

Às vésperas dos Jogos Olímpicos, uma menina é abandonada e passa a viver nas ruas, onde encontra apoio com um grupo de outros jovens. Para ser aceita, ela precisa seguir as regras do clã e esquecer sua antiga vida e nome e assumir um nome de fruta: Kiwi. Ela vive com os amigos no abrigo subterrâneo de uma cidade que se prepara para uma festa que não é para eles. Ali, aprende as regras de sobrevivência do grupo: roubar, matar, usar drogas, ter um marido... Só uma coisa é proibida: matar. Mas quando Lichia, o companheiro e protetor de Kiwi, a vê em perigo, acaba colocando todos da Família Verde em risco.

Exposição individual de uma série de fotografias por Claudia Andujar durante a primeira metade da década de 70. As imagens foram registradas durante expedições da artista entre o Pará e Amapá ao longo do Rio Jari e são dedicadas a celebrar a beleza e complexidade da natureza amazônica. Dividida em dois núcleos, a exposição traz as obras de Andujar em dois formatos, tanto em impressão de papel algodão quanto em projeções sobre tecido, que buscam reforçar o caráter onírico das imagens. A mostra é curada por Ana Carolina Ralston e realizada em parceria com a galeria Vermelho.

Da religião à física, passando pela filosofia e pela literatura, são inúmeras as tentativas de definir o conceito de tempo. Quando Gilberto Gil compôs "Tempo Rei", em 1984, ele propunha uma resposta à canção "Oração ao Tempo", de Caetano Veloso. Enquanto a música do seu conterrâneo (e contemporâneo) surge com uma ideia de que o tempo e aquele que o inventou desaparecerão, a letra de Gil traz um vago desejo de permanência e transformação. Não à toa, Gilberto Gil escolheu TEMPO REI para dar nome à sua última turnê. Com direção artística de Rafael Dragaud, direção de musical de Bem Gil e José Gil e acompanhado por uma mega banda composta por Bem Gil (guitarra), José Gil (bateria), João Gil (baixo), Nara Gil (voz), Flor Gil (voz), Mariá Pinkusfeld (voz), Diogo Gomes (sopro), Thiago Oliveira (sopro), Marlon Sete (sopro), Danilo Andrade (teclado), Leonardo Reis (percussão), Gustavo Di Dalva (percussão), Mestrinho (sanfona) e ainda um quarteto de cordas, Gilberto Gil fará uma apresentação que celebrará de forma imersiva e sensorial a entidade mais intrigante da experiência humana: o TEMPO. Lembrando que, para Gil, o tempo é simplesmente o AGORA.

Conhecido como “o herdeiro de Placido Domingo”, Rolando Villazón é um dos maiores tenores de todos os tempos. Um dos grandes harpistas da atualidade, o francês Xavier de Maistre se destaca por seu virtuosismo e criatividade musical. Nestes concertos, o duo estelar interpreta canções latino-americanas arranjadas especialmente para a formação, em um passeio pela tradição musical do Brasil, Argentina, Colômbia, Cuba e México.

Um espaço de mediação de leitura e brincadeiras que compartilha as potências da Zona Norte de São Paulo, celebrando as referências artísticas que iluminam este território. Inspirados por escritores, artistas e movimentos locais, buscamos construir um ambiente de leitura e brincadeira ancorado nas contribuições das potências do território, que enchem de vida e cores este lugar.

Clarice Clarão é um espetáculo que celebra o centenário de Clarice Lispector, unindo música, teatro e poesia. Beatriz Azevedo e Moreno Veloso interpretam composições de diversos autores. Com arranjos de Jaques Morelenbaum e Marcelo Costa, o show constrói uma experiência sensorial que dialoga com a profundidade da literatura clariciana.

Uma transa com Glauber Rocha, Oswald de Andrade, Lygia Clark, sem essa aranha, em uma aproximação talvez xamânica, talvez decolonial, talvez carnaval, no meio de uma floresta de papel manilha e celofane. Pede passagem a onça na encruzilhada. A coisa é. Eufórica, profana, furiosa. É sair de si. Trânsito de ser um para ser outro. Transe entre afetos respiratórios. Corpos entorpecidos pelos padrões cíclicos. O gozo, o êxtase, o revirar dos olhos. A coisa é um acontecimento entrópico nos trópicos. Antropofagia, estereótipos e faces gloriosas. Esgarçamento de clichês, copo de cachaça, urucum e banana. Pausa para a onça beber água. Mesmo enfurecides e tristes, faremos festa. A festa é uma arma? Uma armadilha? É um grito de desespero ou sobrevivência? Ou é tudo isso junto? Descascar o abacaxi nos dentes. Ser bicho e ser gente. Lambidas e saliva. A coisa é. Crítica e clichê. Vertigem em bando. Um ritual, um manifesto, um delírio festivo.

Amabbi apresenta seu mais novo lançamento o álbum Versos e voos que saiu no último semestre de 2024. Amabbi é cantora e compositora paulistana que adora explorar em seu projeto os estilos R&B, samba-rock, pagode e o trap. Com apenas 20 anos, Amabbi vem crescendo na cena musical entre a nova geração de artistas desempenhando uma grande versatilidade em suas obras.

É hora do almoço no Sanatório Boa Cabeça. Sentam-se à mesa três supostos loucos. Porém, não há ali nada para comer ou beber. Só lhes restará, então, aproveitar o tempo para brincar com os objetos encontrados ao seu redor. Criativos personagens serão feitos de bacias, copos, pratos e sacolas plásticas e os acompanharão por incríveis aventuras.

Clássicos de mestres como Cartola e Nelson Cavaquinho, no repertório deste show, “O mundo é um moinho”, “As rosas não falam”, “Acontece”, “Minha Festa”, “Juízo Final”, entre outras, sob a ótica jazzista do sambista da Mangueira, Ivo Meirelles.

Com letras compostas nos últimos anos, “INTEIRA” evoca dois conceitos simultaneamente: é o primeiro álbum cheio de Nina, seu cartão de visitas dentro da cena autoral brasileira contemporânea, e também sua colcha de retalhos mais íntima até aqui, uma vez que cada canção reverbera momentos distintos do início da juventude, mas dialoga com sentimentos e questionamentos que transpassam gerações.

Os irmãos Mário e Maria se deparam com a perda do cachorro de estimação, o Manoel, e passam por diversas situações a fim de superarem a dor desta perda. Não há ali nenhum adulto, são obrigadas a lidar com tudo sozinhas. A Morte surge como personagem que percorre as cenas ora divertindo, ora assustando, trazendo consigo reflexões acerca dos estigmas que a cultura ocidental criou a respeito dela.

A No Rastro Cia traz a linguagem contemporânea do movimento rasteiro, fruto da vasta experiência do bailarino e coreógrafo Henrique Lima e de sua metodologia de “Dança pra chão”, que sistematizou em 2016 e continua a pesquisar para sustentar suas criações coreográficas. Em “Do Chão Não Passa”, o elenco explora a movimentação em palco baixo, através da sensação do peso corporal. Aqui, a queda e o relacionamento com o chão são a matéria prima deste trabalho inédito, fruto da colaboração coletiva dos intérpretes e dos gestos fundamentais criados na vivência dessa dança, em sala de aula e em cada ensaio.

Ester Laccava narra em primeira pessoa a história de uma mulher que transcende sua infertilidade e arranca à força, felicidade nos pequenos momentos de sua vida no sertão. O texto poético, baseado na literatura de cordel, se reveza com depoimentos autobiográficos da atriz, e é a segunda peça da trilogia GRITO DE MULHER.

A Faces Ocultas Cia. de Dança apresenta “Poemas Brasilieros”, um espetáculo que nasce por meio de questionamentos e histórias soltas entre os bailarinos, o diretor e coreógrafo Arílton Assunção e o público, em cima e fora do palco. Inicialmente o trabalho contava com pequenas histórias contadas através dos movimentos e das músicas, das quais vêm de uma escala de tempo, composições que datam de 1930 a 1980, todas com o mesmo objetivo: contar o amor dentro das relações humanas em sua máxima intensidade e poesia com músicas de compositores como: Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Chico Buarque, Heitor Villa Lobos, Candeia, Maria Bethânia, e Oswaldo Montenegro, todas com coreografias quem entrelaçam seus personagens do início ao fim, dentro do contexto poético das músicas.

Exposição individual de Thiago dos Reis (São Paulo, 1988) dentro do projeto 'Nova Fotografia' do MIS. “Tardes, passos e canções” é um projeto fotográfico que surgiu espontaneamente durante as caminhadas do artista ao entardecer, acompanhado por uma playlist pessoal e homônima. O projeto explora a conexão entre a cidade, o movimento dos passos e a trilha sonora que embala esses momentos. As fotografias capturam personagens em uma espécie de busca contínua, expressando uma jornada interna que reflete a própria experiência do fotógrafo

O impulso do afeto, de memórias, a herança artística nos corpos e uma “conversa com fantasmas”, criam um diálogo com a experiência vivida com o artista Takao Kusuno (in memoriam).Em 2023, a companhia key zetta e cia., desenvolveu o projeto e experimento cênico “Coisa que move – danças para Takao”.Agora a artista Key Sawao, a partir desta experiência e impulsos, se lança nesta série de danças do dia , como um encontro na curva do tempo.

A peça mergulha nas profundezas do custo humano nos negócios das grandes corporações. A narrativa se desdobra após o colapso de uma barreira de uma mineradora, que resulta na trágica perda de 150 vidas.Um jornalista especializado em economia confronta o presidente da empresa, lançando luz sobre as complexas dinâmicas da realidade política e econômica. "Realpolitik" transcende a frieza das planilhas para revelar o impacto devastador desses eventos na vida real.

Exposição individual do artista Gabriel Wickbold no Museu da Imagem e do Som. A mostra apresenta uma nova série autoral composta por 13 obras que exploram, por meio de fotografias fragmentadas e entrelaçadas, a complexa relação entre identidade, imaginação, hereditariedade e criação.Na série MAZE, Wickbold propõe uma interpretação visual que associa genealogia e memória coletiva. O artista utiliza fotografias em preto e branco de figuras "quase fictícias" de uma árvore genealógica, pessoal e também universal, reconfiguradas em composições labirínticas que transcendem categorias de gênero, etnia ou contexto individual. As obras, produzidas com técnicas de manipulação digital e impressão em tecido sintético vulcanizado, provocam reflexões sobre a construção da identidade a partir de narrativas familiares, culturais e genéticas.

O quarteto apresenta um concerto com obras de Schumann e Brahms.

Um breve passeio pela história da música é o que nos proporciona o recital de Sonia Rubinsky. De Mozart, representante máximo do Classicismo, ouviremos a delicada e cativante Sonata nº 4 K. 282. Em seguida, Beethoven entra em cena com a Sonata nº 30, Op. 109, de 1820, quando o compositor escreve suas obras tardias que, embora embebidas da estética romântica, apontam para o futuro da música.Debussy foi um autor revolucionário que no final do século XIX abriu caminhos para a música moderna. Children’s corner é uma suíte em seis movimentos escrita em 1908 e que aborda o universo infantil. Foi dedicada à sua filha “Chou-Chou”, então com três anos de idade. O músico foi uma forte influência para incontáveis compositores do início do século XX, e o brasileiro Heitor Villa-Lobos foi um dos que, no início de sua produção, guiou-se pelos passos do mestre francês. Dele ouviremos uma seleção de Carnaval das crianças.O programa se encerra com uma das mais conhecidas peças do violinista Fritz Kreisler: Libesleid, originalmente escrita para violino e piano, será ouvida na transcrição para piano solo de Rachmaninov.

A exposição coletiva nasce a partir do trabalho emblemático de Almeida Júnior (Itu, 8 de maio de 1850 — Piracicaba, 13 de novembro de 1899), Caipira picando fumo (1893), para repensar o imaginário em torno da identidade deste tipo social construído para designar o paulista interiorano.A figura do caipira surge do projeto político de uma elite cultural empenhada na modernização de São Paulo e na construção de um lugar destacado para o estado frente as outras unidades da federação.O alinhamento com tendências modernas internacionais de arte no século 19, o realismo e o naturalismo, faz do caipira a versão paulista dos trabalhadores do campo, à época colocado como tipo social fundador das culturas nacionais em diversos países. A primeira sala expositiva perpassa a construção desse personagem (caipira), a representação do ambiente rural e os afazeres que os caracterizam.Na segunda galeria, estão reunidas obras que buscam apresentar os antecedentes do caipira, que pode ser entendido como a síntese de outras imagens produzidas ao longo do século 19, entre elas bandeirantes, mestiços e caboclos. Paralelas a essas figuras, algumas paisagens retratam a destruição das florestas desde 1830, tratando da relação humana com o ambiente.A última sala se volta para a representação do sistema cultural em que a figura do caipira se insere, uma preocupação realista dos pintores modernos, como Almeida Júnior. É nessa sala que está a Saudade (1899), uma das obras mais emblemáticas de Almeida Júnior. Na pintura, uma caipira nos comove ao chorar sobre uma fotografia, que lhe traz uma recordação.

Wicked é o prelúdio da famosa história de Dorothy e do Mágico de Oz, onde conhecemos a história não contada da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste.A montagem de 2025 trará uma nova montagem, com novo elenco, cenários, figurinos, iluminação e repleto de novos efeitos especiais.

Realizada pela primeira vez no Brasil, a exposição “A vida que se revela” ocupa o segundo andar da Japan House São Paulo. Em colaboração com o “KYOTOGRAPHIE International Photography Festival” - reconhecido como um dos mais importantes eventos do gênero desde sua criação em Quioto em 2013 – a mostra exibe quatro séries de fotografias produzidas por Rinko Kawauchi (1972) e Tokuko Ushioda (1940), que retratam momentos familiares e a intimidade de seus lares no Japão. As séries, que capturam momentos com a família ou cenas cotidianas do lar, são baseadas em um diálogo entre essas duas importantes fotógrafas japonesas, Rinko Kawauchi e Tokuko Ushioda, que receberam grande reconhecimento no ‘KYOTOGRAPHIE International Photography Festival 2024’.

Com cerca de 200 obras de acervos públicos e privados do Brasil e do exterior, a mostra será organizada em diversos núcleos. A noção plural de histórias, em português, é particularmente relevante (em oposição à noção de History em inglês, por exemplo), pois pode abranger ficção e não ficção, relatos pessoais ou políticos, narrativas privadas ou públicas, possuindo um caráter aberto, especulativo, diverso e polifônico.

O show ReNascimento é um tributo à obra do compositor Milton Nascimento, no qual intérpretes da nova geração da MPB reinterpretam o trabalho de Bituca. O álbum integra oficialmente as ações de lançamento do documentário “Milton Bituca Nascimento”, dirigido por Flávia Moraes.

Grupo formado originalmente por Alice Passos, Renato Frazão, Luísa Lacerda e Thiago Amud (este último, o responsável pelos arranjos e direção musical), estreou em outubro de 2024 na Casa do Choro (Rio de Janeiro) com três apresentações lotadas e uma audição privada para o grande artista homenageado.

Inspirar as pessoas por meio de experiências musicais inesperadas é a principal missão do Third Coast Percussion Group. Sediado em Boston, foi o primeiro grupo de percussão da história a conquistar o Grammy, em 2017. Para celebrar os seus 20 anos de criação, Third Coast Percussion Group oferece nestas apresentações uma mostra da originalidade de seu repertório, com peças que os tornaram reconhecidos pela crítica e público ao longo das duas décadas.

O projeto Jazz na Casa chega para transformar o meio da semana em uma experiência única, com shows intimistas que celebram o jazz e as sonoridades brasileiras. Com curadoria da Música para os Ouvidos, do músico e produtor cultural Felipe do Amaral, essa série de encontros promete uma nova vivência na Casa Natura Musical.Gaia Wilmer e Jaques Morelenbaum abrem o Jazz na Casa com Trem das Cores! O show é uma viagem que navega pelo universo musical das composições de Caetano Veloso em arranjos instrumentais de Gaia Wilmer e Jaques Morelenbaum. O álbum é uma homenagem ao músico e poeta que traduziu as belezas e dores do Brasil em suas canções.Gaia e Jaques são parceiros musicais desde 2018 e percorreram turnê com este show em 2024 nos Estados Unidos. Eles se apresentaram no Dizzy's Club do Jazz at Lincoln Center (Nova Iorque) e na Berklee College of Music (Boston), onde ambos foram estudantes, cada um à sua época. Em grande formação, com 10 instrumentistas no palco, a dupla traz de volta para São Paulo o repertório do álbum Trem das Cores, lançado em 2022 pela gravadora Biscoito Fino.

Trombonista e cantor, natural da Baixada Fluminense, Austin. Em 2015, deu início a sua carreira solo e em Novembro de 2023 lançou o seu 3o álbum autoral em intitulado Boca no Trombone.Atualmente representa a marca KING de trombones jazzístico mais conceituadas no mundo, marca que pertence ao grupo CONN-SELMER, JK passou a ser o primeiro trombonista do Rio de Janeiro e o segundo trombonista brasileiro a representar a marca norte Americana.

Em curta temporada, a cantora e compositora Ellen Oléria apresenta no palco da Casa de Francisca uma experiência inesquecível com seu novo show, dedicado à icônica Nina Simone. No espetáculo, a voz poderosa de Ellen Oléria irá reviver grandes sucessos de Nina Simone, como "Feeling Good", "Ain’t Got No" e "Love Me or Leave Me". Este tributo não apenas homenageia a carreira da lendária artista, mas também destaca sua influência marcante no soul e jazz. Com mais de 20 anos de carreira, Ellen Oléria traz para o palco não só sua habilidade vocal impressionante, mas também todo seu carisma e conexão com a artista em homenagem.

Integrante da Banda da Macumba, que toca ao vivo na Macumba Antropófaga do Teatro Oficina, Vitor interpreta, em ANGÚSTIA, o papel de alguém que queria ser pianista, mas não foi. Para isso, mistura referências do cinema, citações de poetas contemporâneos, iluminação teatral e interpretação cênica para criar uma narrativa que percorre encontros e desencontros na busca pela felicidade.

Nesta estreia dirigida por Eliane Monteiro (Teatro da Vertigem), o espaço urbano se transforma em um território poético e sensorial. Por meio de visualidades marcantes, narrativas encantadoras e uma trilha sonora viva e pulsante, uma performance rompe com o cotidiano, convidando o público a explorar as múltiplas relações entre o feminino e as águas.Da mesma forma, a intervenção Floresta Invertida busca promover a conexão entre as águas do mundo e as águas internas, compreendendo que somos parte de um mesmo sistema. Essa associação é proposta por meio de experiências de contemplação, sensibilização dos sentidos, combinando textos e materialidades que relacionam o elemento água, tão importante para a manutenção da vida, a seus desdobramentos simbólicos e oníricos.

O pianista e cantor Adriano Grineberg, um dos nomes mais relevantes do blues contemporâneo, apresenta o espetáculo “Ray Charles & B.B. King Celebration”, um show inédito que homenageia e revisita o legado do ícone da música afro-americana do último século e do rei do blues, considerado um dos maiores guitarristas da história.

Maurício Baia retorna a São Paulo para uma única apresentação. O show, em formato acústico e intimista, percorre seu repertório e apresenta histórias curiosas que permeiam suas canções, como “Habeas Corpus”, “Lembrei”, “Tu”, “Fulano, Beltrano e Sicrano”, entre outras.

Pela primeira vez no Brasil, o Fuzztones, banda seminal do garage rock revival formada em 1980 em Nova York, desembarca em São Paulo para um show  no Cine Joia.O grupo influenciou gerações de bandas como The Hives, The Horrors e até os brasileiros Autoramas, Os Haxixins e FuzzFaces. Liderado pelo lendário Rudi Protrudi, que mantém intacta a energia visceral do grupo, o Fuzztones promete uma apresentação arrebatadora, fechando a turnê sul-americana, após passagens pela Argentina e Uruguai.

Valsas de Arrigo Barnabé em arranjos especiais para quarteto e piano.

Nascido e criado em Marechal Hermes, na Zona Norte do Rio de Janeiro, LEALL encontrou sua voz nas palavras que traduzem o cotidiano e as vivências de um jovem negro. Sua autenticidade e habilidade lírica o destacaram como um dos pioneiros do grime no Brasil, trazendo um olhar único para o rap nacional. Em maio de 2019, lançou seu primeiro single oficial, “Criminal Influencer”, e rapidamente ganhou reconhecimento com “Cachorrada”, lançado em junho do mesmo ano, um marco na cena underground carioca. A partir daí, sua carreira decolou, consolidando-o como um dos principais nomes do gênero.Em março de 2021, LEALL apresentou seu aguardado primeiro álbum, “Esculpido a Machado”, que marcou uma fase de experimentação e autenticidade artística. Seu segundo álbum, “Eu Ainda Tenho Coração”, lançado em 2023, representa um novo capítulo em sua trajetória. Com letras mais maduras e reflexivas, LEALL aborda o reconhecimento artístico e as mudanças pessoais como paternidade, que influenciam sua visão criativa. O álbum foi aclamado pela crítica especializada.

Boca Livre está de volta com o show da turnê “Rasgamundo”. Zé Renato toca os violões; Maurício Maestro, os baixos elétricos; Lourenço Baeta faz as flautas e o ukulele; e David Tygel, a viola caipira. Completando o time, a banda é formada por Marcelo Costa (bateria e percussão) e João Carlos Coutinho (piano).Os arranjos vocais têm sempre a assinatura de Maurício Maestro, que escreve todas as vozes do Boca Livre desde a estreia do grupo. “Fui elaborando os arranjos e observando os detalhes de cada música, cada qual uma história única e ao mesmo tempo formando um conjunto coeso e definitivo”, define Maestro.

Andrés Calamaro, um dos artistas mais emblemáticos do rock argentino, vai se apresentar mais uma vez no Brasil. O cantor e compositor subirá ao palco do Cine Jóia, no dia 19 de abril, com a recente “Agenda 1999 Tour”, que já teve algumas datas na Europa e na América Latina no ano passado.Celebrando os 25 anos do clássico “Honestidad Brutal” (1999), o músico vai retornar ao Brasil – o seu primeiro e único show no nosso país foi em 2019, no Opinião – para executar os melhores momentos desse álbum e outros sucessos da sua trajetória, como “Flaca”, “Alta Suciedad”, “Estadio Azteca” e “Los Chicos”. Como de praxe nos seus shows, algumas canções imprevisíveis deverão aparecer ainda no setlist.

O festival conta com uma programação de mais de doze horas do mais puro hard rock e heavy metal com os co-headliners Scorpions, Judas Priest, mais Europe, Savatage, Queensrÿche, Opeth e Stratovarius.

Hermeto Pascoal, nascido em 1936 em Lagoa da Canoa (AL), é um dos músicos mais inovadores e influentes da música brasileira e mundial. Desde a infância, explorou sons da natureza e criou instrumentos improvisados. Iniciou sua carreira musical em Recife, tocando em rádios e formando grupos como o Quarteto Novo, que ajudou a modernizar a música instrumental brasileira. Sua projeção internacional veio em 1971, ao participar do álbum ‘Live-Evil’ de Miles Davis, que o descreveu como "o músico mais impressionante do mundo".Com mais de 10.000 composições e 35 álbuns lançados, Hermeto transita entre gêneros e incorpora elementos inusitados em sua música, como objetos cotidianos e sons da natureza. Seu álbum Slaves Mass (1976) e apresentações em festivais como Montreux consolidaram sua reputação global. Na década de 1980, lançou discos marcantes como ‘Lagoa da Canoa’, ‘Município de Arapiraca’ e ‘Hermeto Solo: Por Diferentes Caminhos'. Ganhou dois Grammys Latinos, um em 2018 pelo álbum ‘Natureza Universal' e outro em 2019 por ‘Hermeto Pascoal e Sua Visão Original do Forró'.

As paixões ocupam uma posição de destaque entre as mais importantes obras de Johann Sebastian Bach. Escritas para o calendário religioso, elas extrapolaram sua função litúrgica e ganharam lugar no repertório por sua complexidade, sofisticação e exuberância. A Paixão segundo São João é um oratório sacro apresentado pela primeira vez em Leipzig no dia 7 de abril de 1724, véspera da sexta-feira Santa.Pode-se dizer que as paixões de Bach são como imensas cantatas, em que o recitativo tem um lugar considerável e o texto do Evangelho constitui a trama essencial. A Paixão segundo São João é uma representação dramática do texto contido no Evangelho de João que, diferentemente dos outros três – de Mateus, Marcos e Lucas –, coloca ênfase na origem divina de Jesus Cristo.

Um pequeno acidente de trânsito, que quase resultou num atropelamento, acaba provocando a aproximação entre o Sr Green, um velho e solitário judeu ortodoxo, e Ross, um jovem executivo de 29 anos que, graças ao juiz Kruger, foi acusado de negligência na direção e considerado culpado pela ocorrência. A pena consiste em fazer com que Ross deva prestar serviço comunitário junto à vítima uma vez por semana, pelos próximos seis meses. A ação da peça se passa no velho apartamento do Sr. Green. Tudo parece ter sido adquirido há muito tempo e se mantido intocável desde então.   A circunstância legal que os uniu involuntariamente, envolve os dois em situações inusitadas, com traços de fino humor e de profunda emoção. Revelando pouco a pouco a personalidade de cada um, suas realizações e suas frustrações acabam por constituir a trama central da peça através da riqueza da narrativa e dos instigantes diálogos de Jeff Baron. Retratam também, magistralmente, os aspectos mais pitorescos da cultura judaica, bem como os encontros e desencontros de dois seres humanos nas grandes cidades.  O que se inicia como uma comédia sobre duas pessoas estranhas que se ressentem de ter que compartilhar o mesmo ambiente, ainda por pouco tempo, transforma-se em um drama envolvente e emocionante à medida que segredos vão sendo revelados e antigas feridas começam a ser abertas.

Formada por JulliPop, Pipo Pegoraro, Igor Caracas e Aimê Uehara, a Casa Bagunçada canta sobre diversidade, preservação ambiental, reflexões existenciais e convida todo mundo para cantar junto.

Inspirado no livro homônimo de Lina Rosa, a peça “Bichos Vermelhos” envolve com humor e poesia um assunto muito relevante para a sociedade atual: a preservação da natureza.

Bia Ferreira apresenta “Tecnologia Afrodisporica”, um espetáculo que vai além da música, mergulhando em reflexões profundas sobre educação antirracista e emancipação afetiva. Em um formato acústico e intimista, o show aproxima o público da artista, criando um espaço de troca onde a arte se torna ferramenta de resistência e transformação.

O Museu das Favelas apresenta uma exposição que traz como intuito ressaltar a cultura do funk paulista e incentivar o trabalho de artistas negros e periféricos. Com curadoria de Andreza Delgado, diretora criativa da PerifaCon, a coletiva conta com obras de : Akorô, Bárbara Tristão, BYA, DiasZz, Douglas Paiva, Hiago Bezerra, Hedinho, Homem Saudade³, Jeff, Maurício Sacramento, Wesley Fernandes, Tele Barbera, Everton dos Cortes, Luiz One, Lyv, Markus Cza, Mity Dias, O Tal do Alê, Ronam Santos, Suzana Leite e Tami Silva.

A Orquestra Jovem do Estado se apresenta na Sala São Paulo, no mês de Abril, sob a regência de Mariana Menezes

Com muita ironia, leveza e elegância, Molière discute o machismo em sua Escola de Mulheres. Nessa comédia de 1662, Arnolfo repele frontalmente a ideia de ser traído, e para isso educa uma jovem para que se torne a esposa ideal. As mulheres de Molière são inteligentes, perspicazes e empoderadas, muito antes do termo invadir nosso cotidiano, fazendo com que o plano de Arnolfo não seja tão fácil assim.

Lorena, uma palestrante de técnicas de comunicação aplicadas à vida corporativa, reconhecida como mestra na sua área, sofre uma crise nervosa em plena apresentação. As consequências desse evento - e os motivos que a levaram a ele - são a espinha dorsal da estória. Sozinha no palco – com a ajuda apenas de um técnico/ator – a protagonista vive em público momentos de mania, depressão e recuperação.

Em uma cena com ares vitorianos que poderia estar no século XIX, como nos dias de hoje, diferentes vozes e corpos femininos se entrelaçam na construção de Uma Mulher, persona destituída de um nome ou características específicas, mas definida por seu gênero. É entre a intimidade da cozinha e o campo de convivência – e confronto – da sala de jantar, que a personagem entra em um delírio ao receber um quilo de carne para preparar ao marido. A ação cotidiana adquire ares espetaculares quando ao tentar cortar a carne ela vê Jesus Cristo à sua imagem e semelhança e passa a contar e questionar o seu passado atravessado pela violência patriarcal num mundo representado por um Deus no masculino, enquanto ela busca algum tipo de redenção frente a uma tragédia anunciada em sua vida cotidiana.

Com curadoria de Eder Chiodetto, a mostra de Giselle Beiguelman traz cerca de 30 trabalhos inéditos da artista, que utilizou inteligência artificial (IA) para desenvolvê-los. “Nos últimos três anos, tenho trabalhado extensivamente com IA em meus projetos artísticos. E tem sido uma tremenda experiência de aprendizado. No momento, me dedico à exploração de modelos de IA que utilizam linguagem natural para gerar imagens a partir de textos e transformar imagens em um dinâmico processo de tradução quase intersemiótica. As obras visuais apresentadas nesta mostra foram criadas com esse tipo de tecnologia”, explica Beiguelman.Em “Venenosas, Nocivas e Suspeitas”, a artista relaciona plantas que foram proibidas ou demonizadas pelo colonialismo – por razões que vão do seu uso em práticas rituais a poderes afrodisíacos ou alucinógenos – a mulheres que foram apagadas da história da arte e da ciência.Pau-brasil, cannabis e cogumelos são outras algumas das plantas que surgem em vídeos criados por Beiguelman, que abasteceu a IA com referências da arte e estética de diversas botanistas que, no seu tempo, não tiveram o reconhecimento de seu trabalho, como Sarah Anne Drake (1803-1857), responsável pelas ilustrações do livro “Orchidaceae Of Mexico And Guatemala" (1837-1843), de James Batemane.A artista também homenageia naturalistas do século XVII ao XIX, que, apesar de terem feito importantes contribuições à ciência e às artes, nunca receberam os devidos créditos

Se equilibrando pelo fio do tempo, três amigos se enrolam, dançam e brincam enquanto viajam pela história do pião. Lançados numa espiral de ritmos e culturas que atravessam gerações, se redescobrem na simplicidade do objeto. Quando a dança acaba e o equilíbrio cessa, basta enrolar, lançar e acreditar, que tudo volta a girar.

A cantora do ABC Paulista Denise d’Paula apresenta o show Farol na Escuridão. Com 22 anos de trabalho só na música Reggae a artista emprega em seu repertório muitas das influências que tem na Soul Music brasileira e internacional.

Showzin é uma experiência musical e interativa que resgata o escarcéu e diversão dos programas de auditório. Traz referências das décadas de ouro da rádio e TV brasileiras para revelar grandes talentos da canção!

Uma das maiores sambistas, se não a maior, Clementina de Jesus é um símbolo da força e resiliência da mulher negra. Convidamos toda a família a conhecer a história dessa mulher grandiosa e a vir brincar conosco os sambas, jongos e curimbas cantados por ela.

Neste monólogo, Othon Bastos, com 91 anos de idade e mais de 70 anos de carreira, percorre histórias divertidas e dramáticas de sua vida pessoal e profissional. Com uma atuação artística marcada por papéis no cinema e no teatro, ele parte dessas memórias para criar um mural sobre o trabalho, o amor, o teatro, o cinema e a política. Citando e trazendo referências a grandes autores da dramaturgia, o espetáculo se estabelece como uma reflexão sobre a vida e a resiliência, uma ode ao enfrentamento dos obstáculos que se apresentam na existência humana.

“Era uma vez: visões do céu e da terra” é uma exposição coletiva que se organiza como uma viagem no tempo e no espaço para refletir sobre o fim do mundo e a imaginação de outros mundos. A mostra que acontece na Grande Galeria do edifício Pina Contemporânea articula perspectivas de 33 artistas de variadas gerações e origens no Brasil e no mundo, cujas produções permitem vislumbrar o confronto entre diferentes lógicas de habitar o planeta e, sobretudo, inventá-lo; uma viagem no tempo e no espaço para refletir sobre o fim do mundo e imaginar novos inícios.A exposição investiga o pensamento cosmológico das pessoas artistas, desde o período de 1969 – ano que marca os eventos históricos da chegada do homem à Lua e da divulgação do primeiro relatório da ONU sobre “Problemas do meio ambiente urbano” – até os dias de hoje, em que a relação predatória da humanidade com o planeta colocou as questões ambientais como tema central no debate ao redor do globo.

O Estúdio Pulso recebe a cantora Tiê para um show intimista em seu palco.

Em um tributo inédito, o icônico Thelonious Monk terá seu legado celebrado no palco pelo MusicMan Jazz! Prepare-se para uma noite de harmonias ousadas e ritmos marcantes, que capturam toda a genialidade do mestre do jazz moderno.

Exposição individual da artista Camile Sproesser na sede da galeria. Nos trabalhos apresentados, a artista aprofunda sua pesquisa recente, expandindo os limites da pintura a óleo tradicional ao utilizar a juta como suporte, usando material proveniente de Jaipur, na Índia.Em Ópera Natural, Sproesser explora a dimensão mística na experiência de pertencimento à natureza, revelando uma profunda conexão entre o mundo interior e exterior. Para isso, a artista escolheu a juta, uma fibra têxtil vegetal, para desenvolver novas possibilidades técnicas, explorando a qualidade tátil da superfície e a irregularidade das formas, enquanto suas pinturas nos lembram que somos feitos da mesma substância: plantas, animais, humanos, rios, pedras, estrelas.

Depois de temporadas de sucesso no Rio de Janeiro e em São Paulo em 2024, o solo de comédia Da Puberdade à Menopausa, escrito e protagonizado pela atriz e comediante gaúcha Angela Dippe, ganha mais uma temporada na capital paulista.Com tintas autobiográficas e muito humor, o espetáculo compara a trajetória da mulher a uma “montanha-russa de hormônios”, em comparação com a vida dos homens, que segue em “movimento retilíneo e uniforme, sem atrito e sem aceleração”, segundo a própria atriz.O espetáculo é uma mistura de stand-up comedy e palestra, com Angela apresentando ao público as diversas fases da vida de uma mulher, da puberdade à menopausa. Ao longo de seu relato, ela desenvolve temas como relacionamentos amorosos, padrão de beleza, cultura do patriarcado, machismo, sexo na maturidade e etarismo.

O sexteto Argentino Escalandrum, liderado por Daniel "Pipi" Piazzolla, neto do Astor Piazzolla, traz ao Brasil a turnê do álbum Escalectric (Warner Music), seu novo trabalho com composições próprias, número 15 da sua carreira. Neste projeto eles apresentam uma guinada artística em sua proposta: à sua já conhecida qualidade jazzística e acústica, adicionam uma nova instrumentação, como o instrumento de sopro EWI, diversos teclados, baixo elétrico e uma bateria maior, com outro tipo de afinação. Isso, somado às composições complexas e, ao mesmo tempo, sutis, sempre cheias de groove e com um voo lírico impressionante, faz de Escalectric um coquetel futurista e retrô ao mesmo tempo, requintado e totalmente inovador.

Yohan Kisser apresenta seu aguardado álbum The Rivals Are Fed and Rested na íntegra, além de outras canções de sua carreira e influências musicais.

O projeto Jazz na Casa chega para transformar o meio da semana em uma experiência única, com shows intimistas que celebram o jazz e as sonoridades brasileiras. Com curadoria da Música para os Ouvidos, do músico e produtor cultural Felipe do Amaral, essa série de encontros promete uma nova vivência na Casa Natura Musical.Nesta noite, a casa recebe Léa Freire, flautista, pianista, compositora e arranjadora. A mais importante compositora, arranjadora e instrumentista de sua geração, LéaFreire celebra, ao longo de 2025, sua jornada musical única e prolífica com o show em quinteto “Léa Freire: 50 anos de Paisagens Sonoras”. O show passeia por seu vasto repertório autoral, em universos musicais eruditos, jazzísticos e populares.No repertório, apresenta músicas entre suas mais de cem composições, como “Vento em Madeira”, “Mamulengo”, “Samba do Árvore”, “Brincando com Theo” e “Pintou um Grilo”.

Em FLUORESCENTE, show em formato intimista, Assucena apresenta seu novo trabalho acompanhada pelo músico Rafael Acerbi (violão/ guitarra/ beats). Ao cruzar barreiras musicais, o show se constrói como uma metáfora sonora em TRANSE, entre o samba e o rock, o blues e o baião, o pop contemporâneo e o arrocha. A artista explora, assim, um caminho estético sonoro que conversa com a tradição e a contemporaneidade para apresentar a diversidade de Brasis e apontar a TRANSformação dos espaços, dos tempos e das ideias.

O documentário acompanha os 9 meses de processo criativo da primeira coleção de roupas do Projeto Ponto Firme; coordenada pelo estilista Gustavo Silvestre e desenvolvida por seus alunos dentro da Penitenciária Adriano Marrey em Guarulhos, SP, e desfilada no São Paulo Fashion Week.

O power trio Go Black apresenta o show “Wonderland”, com um repertório inteiramente dedicado a Stevie Wonder. Clássicos cheios de groove, como “Superstition”, “Higher Ground” e “Isn’t She Lovely”, fazem parte desse espetáculo, sem deixar de fora as baladas que são marca registrada do cantor, compositor, produtor e multi-instrumentista.