Nesta oficina com o coletivo Unsquepensa, os brinquedos velhos e até mesmo quebrados serão modificados e ressignificados pelos participantes. A proposta é a troca de partes de bonecas, carros e bichinhos para criação de seres e objetos além da imaginação.

Residente na cidade de São Paulo, o Quarteto Topre foi criado em 2022 pelos músicos Thiago Silva, Samuel Cavalcanti e João Pedro, amigos desde 2018, sempre tiveram o desejo de criar um quarteto de cordas, e em 2022 eles decidiram dar iniciativa nesse projeto quando se encontraram novamente na Orquestra Jovem do Estado de São Paulo e na Emesp Tom Jobim. O grupo teve como seu primeiro orientador e professor o Violista Marcelo Jaffé, e desde então vem trabalhando em repertório de câmara. O Quarteto foi premiado com o prêmio do edital NDC (Núcleo de Desenvolvimento de Carreira) concurso premiado pela Emesp Tom Jobim.

A instrumentista, cantora e compositora Xeina Barros apresenta o show “X”, que mescla músicas autorais e obras de compositores consagrados como Pixinguinha, Dona Ivone Lara, Alessandro Penezzi, Tia Amélia, e outros amigos. O repertório conta sua trajetória musical através do samba, das rodas de capoeira, do batuque de umbigada e do choro.

Em “Zona de Convergência” se instaura uma situação expositiva, um experimento que articula o pensamento e interesses estéticos de 13 artistas visuais contemporâneos, que também compõem-se enquanto homens negros. Com curadoria de Guto Ezek, a proposição crítica intui a implementação de uma conversa contínua com artistas e público, sendo que a proposta produz um lugar de troca, flexível, permissivo e aberto, a partir da conexão de cinco núcleos: “Núcleo Introdutório”, “MPB – Música Preta Brasileira”, “Amor – elaborações”, “Masculinidades negras – entre infâncias, juventudes, maturidades e velhices” e “Teologia da Sobrevivência”.

O espetáculo acompanha as aventuras de Toninho, um garoto que sai de uma pequena cidade do interior do Maranhão, rumo a São Paulo, para resgatar o pai, João Antônio, que ele acredita ter sido engolido por um peixe e levado por um grande pássaro.A Cia O Grito, em seus 19 anos de história, investiga um fazer teatral interessado em pesquisar estéticas e temas relevantes à formação do público infantojuvenil fomentando experiências singulares. Acredita que o teatro para a infância e a juventude vem atender a uma reivindicação de acesso de crianças e adolescentes à experiência estética, e como fenômeno espetacular, deve propor, através de sua linguagem, uma ampliação dos questionamentos humanos acerca do mundo e de sua complexidade. A trajetória da companhia conta com 14 encenações, das quais 11 foram voltadas ao público infanto-juvenil somando um total de mais de 1000 apresentações públicas e um número superior a 450 mil espectadores.

Mediado por uma pessoa educadora surda e uma pessoa educadora bilíngue, este espaço interativo combina vivências de música, dança e linguagem de sinais para criar uma experiência sensorial e educativa que conecta as crianças com suas raízes culturais. A Língua Brasileira de Sinais vai convidar a experimentar o ritmo e música ancestrais.As crianças serão imersas em ritmos que refletem suas raízes culturais, incentivadas a não apenas ouvir, mas também sentir a vibração dos sons, enriquecendo seu repertório de comunicação e fortalecendo a compreensão de suas diversas formas.

Uma menina narra a história da sua família a partir de memórias fantásticas: uma avó que diminui de tamanho, um pai invisível, uma mãe que recolhe garrafas com mensagens do mar, um irmão sempre trancado no quarto, amigas imaginárias, fantasmas e um escafandrista. Enquanto isso, um documentário sobre um submarino russo naufragado passa sem parar na televisão.

Essa contação de histórias narra a trajetória de Olokum, que apesar de ter seu nome inspirado no mar, nasceu em Kala, um povoado longínquo sem contato com o oceano. Então, para conhecer o mar ele precisa embarcar numa viagem repleta de aventuras cruzando outros povoados, pois para chegar em Kalunga ele teria de vencer os desafios de Tukula. Pelo caminho, Olokum vai conhecendo a paisagem que ora é tomada pela modernidade das grandes cidades e ora o faz lembrar de sua pequena aldeia. Nessa jornada Olokum conta com a ajuda de Malik e Ajê, amigos conhecidos nas encruzilhadas do caminho. No final da jornada, ao chegar em Kalunga, ele se depara com a triste realidade da poluição ambiental.A Cia Kaçulas de Teatro atua desde fevereiro de 2022 como companhia de circo, teatro e arte educação. Fundada por três artistas e artistas-educadores negros, para a circulação de suas produções buscam encruzilhar caminhos através das linguagens artísticas, entendendo o brincar como ato sagrado. Inspirados pelas cosmovisões não ocidentais, buscam promover experiências das macros e micros diásporas africanas, indígenas, afro-brasileiras, populares e periféricas.

Dois velhos animais (a Onça e o Bode) estão vagando sozinhos pela floresta, quando resolvem construir uma casa para si. Acontece que, sem perceber, eles acabam ajudando um ao outro a erguer a mesma casa, e a confusão está formada. Por falta de opção, acabam aprendendo a conviver com o outro por um tempo, pelo menos até conseguirem “desatar esse nó”.

Mafuane Oliveira com o seu “Chaveiroeiro Mágico”, um instrumento especial que abre as portas de todas as histórias do mundo, convida o público para um mergulho nas águas de diferentes tradições culturais, mesclando contos populares e autorais. A contação apresenta narrativas compostas por cantigas e brincadeiras que revelam a beleza e a singularidade de seres encantados do céu, da terra, do mar, das florestas e do viver no Brasil afrobrasileiro.

O Galpão dos bonecos estreia sua nova produção. Assim como os outros espetáculos, a peça é seguida de uma oficina para as crianças após a apresentação. O Espetáculo E Agora? aborda a questão das mudanças climáticas, com a linguagem Teatro de Objetos, uma vertente do Teatro de Animação onde os objetos ganham vida por aquilo que evocam e não pela manipulação ou marionetização. Na peça, dois atores brincam com objetos de decoração ou souvinirs e criam três cenas cheias de poesia e humor para abordar o tema.

Um questionamento filosófico sobre o conceito de memória a partir de uma ferida aberta nacional, a ditadura civil-militar brasileira, é o que propõe o solo Memorial do Futuro Recente, com direção de Nelson Baskerville e atuação de Thiago Brianti.O texto tem como principal inspiração, de acordo com o dramaturgo Diones Camargo, uma matéria sobre crianças sequestradas pela ditadura militar que foram obrigadas a presenciar seus pais sendo violentamente torturados pelos agentes da repressão. Tais horrores vivenciados em cativeiro causariam nelas traumas psicológicos severos, levando algumas até mesmo ao suicídio, anos depois. “Esses relatos de horror e desumanidade que atestam a perversidade do Estado e de todos os envolvidos com a ditadura no Brasil se tornou a faísca para que eu imaginasse a trajetória fictícia desse menino desde seu nascimento - período este que coincidiria com a instauração do regime de exceção no país com o Golpe de 1964 até seu término em 1985, com a redemocratização”, explica o autor.A peça fala justamente dessa existência marcada por abandono, perda, luto e pelos horrores de uma Ditadura Militar que perseguia, torturava e apagava qualquer traço de humanidade daqueles que insistiam em confrontá-la. Um trajeto doloroso e obscuro, iluminado apenas pelos lampejos de uma voz inconformada que, apesar de tudo, ainda insiste em se lembrar.

Verme é uma criação dramatúrgica de Luiz Campos, um dos fundadores da Cia. Los Puercos, que leva ao palco um relato documental de autoficção, baseado em suas experiências durante os sete anos em que fez carreira militar. O enredo expõe as agressões, os traumas e as injustiças que presenciou e sofreu, contrastando essas vivências com a pureza e a inocência de sua infância. .O enredo desta autoficção se constrói como retalhos de memórias do autor que são alinhavados pelo jogo teatral. As abordagens irregulares, a conivência ativa e passiva com práticas questionáveis, a autopunição imposta pela corporação e a obediência inconteste são fatos que Luiz Campos traz não apenas como forma de denúncia, mas ainda como artifício de libertação.

Natural de Goioerê, no Paraná, e com 26 anos, o artista visual Gustavo Magalhães vem se dedicando à pintura desde 2013. Suas obras estabelecem um diálogo com a historiografia da arte e abordam temas como raça, identidade, materialidade e violência.Com curadoria de Ayala Prazeres, a mostra reúne obras produzidas desde 2018, utilizando materiais descartados, como madeiras, papeis e tecidos recolhidos pelo artista nas ruas ou doados por colegas. Os trabalhos destacam diferentes texturas e estruturas, explorando a função do suporte na pintura e a relação entre materialidade e criação artística. Algumas obras são expostas de forma suspensa na galeria.

Dona de uma voz delicada e poderosa ao mesmo tempo Lianne La Havas convida o público para uma jornada musical que transcende gêneros e emoções, misturando suaves riffs de folk com a pulsação do jazz e a alma do soul.Cantora, compositora e multi-instrumentista inglesa de folk e soul, Lianne La Havas escreveu sua primeira canção aos 11 anos e teve como influência seu pai, um multi-instrumentista talentoso, que lhe ensinou a arte do violão e do piano. Hoje, ela tem no currículo três álbuns, 11 videoclipes, 13 singles e sete extended plays, além de turnês de sucesso pela Europa, EUA e Ásia, e apresentações em festivais como Glastonbury, North Sea Jazz Festival e Lollapalooza Chicago.

Dois narradores, um experiente capitão e um jovem marinheiro, embarcam em um navio baleeiro rumo a um refúgio idílico onde ninguém esteve antes. Durante a viagem, ambos entram em contato com o poder de destruição do ser humano, cujo destino parece sempre o impelir a sacrificar, tragicamente, a vida prodigiosa.

Cristal sobe ao palco da Casa Natura Musical para o show de estreia de seu primeiro álbum, “Epifania”. Com uma banda completa, a artista incorpora elementos da Soul Music e dos bailes black. Faixas do álbum como "Imagem e Som" e "Love Community", parceria com Drik Barbosa, ganham uma nova dimensão com backing vocals, naipe de sopros, dançarinos e muito groove.Cristal começou sua trajetória artística nas rodas de poesia em 2017 e ingressou no rap em 2019, com o single "Rude Girl", seguido de "Ashley Banks", hit que abriu portas para sua colaboração com Djonga na faixa "Deus Dará".Em 2023, foi indicada ao Prêmio Multishow na categoria "Brasil" com a música "Kawo" e participou da turnê Amarelo de Emicida como convidada.Seu primeiro álbum de estúdio, Epifania, contemplado pelo Natura Musical, está disponível em todas as plataformas digitais. No projeto, a artista explora sua musicalidade e homenageia grandes nomes da música negra brasileira, como Sandra de Sá, Cassiano e Toni Tornado, entre outros.

Em um futuro distante – mas, talvez, nem tanto -, Legatus é o chefe da província de Lusitânia e membro do comando de defesa cibernética do Estado. Os interesses da elite dominante da população, aqueles mesmos representados por ele, parecem ameaçados diante de um problema tão perturbador quanto um barril de pólvora. Os “agregatus”, a parcela excluída do povo, os pobres, os imigrantes e toda e qualquer minoria, ganharam uma voz crescente na luta por novos espaços e exigem o reconhecimento de suas reivindicações.

Com texto e direção de Miguel Falabella e produção de Jô Santana, o espetáculo é uma jornada pelas raízes africanas do sambista Martinho da Vila, destacando a influência da Folia de Reis e outras manifestações culturais afro-brasileiras.A dramaturgia, escrita por Helena Theodoro, é baseada em sua pesquisa sobre a África e na biografia “Martinho da Vila: Reflexos no Espelho”. A peça celebra a ancestralidade e a rica cultura negra, reunindo 20 talentosos atores-cantores-bailarinos e 8 músicos, incluindo netos de Martinho, Dandara e Guido Ventapane.Dividido em dois atos, o espetáculo apresenta a vida de Martinho, desde sua trajetória familiar até sua paixão pelo samba, e conta com participações especiais de grandes nomes do gênero, como Leci Brandão e Mart’nália.Martinho resgata lendas e mitos afro-brasileiros em uma trilha sonora marcante. O espetáculo movimenta mais de 300 empregos diretos e indiretos e é uma celebração à rica história do samba.

Na noite em que sua filha ANNA é levada pela Gestapo para interrogatório, FREUD recebe um inusitado visitante. Enquanto do lado de fora, os nazistas marcham e cantam hinos em louvor da morte, o pai da psicanálise e o desconhecido travam um instigante diálogo sobre a vida. Sonho ou ficção?A dramaturgia do autor belga de origem francesa Éric-Emmanuel Schmitt coloca em cena uma disputa entre Divindade e Ateísmo. Brian Penido Ross é o responsável por dar vida ao pai da psicanálise em cena.

Moana é uma corajosa jovem, filha única do chefe de uma tribo na Oceania, vinda de uma longa linhagem de navegadores. Quando os pescadores de sua ilha não conseguem pescar nenhum peixe e as colheitas falham, ela descobre que o semideus Maui causou a praga ao roubar o coração da deusa Te Fiti. Entusiasta das viagens marítimas, a jovem se vê querendo descobrir mais sobre seu passado e ajudar a comunidade, mesmo que a família queira proteger Moana a qualquer custo. Então, ela resolve partir em busca de seus ancestrais, habitantes de uma ilha mítica que ninguém sabe onde é. A única maneira de curar a ilha é persuadir Maui a devolver o coração de Te Fiti, então Moana parte em uma jornada épica pelo Pacífico. Moana começa sua jornada em mar aberto, onde enfrenta terríveis criaturas marinhas e descobre histórias do submundo.

Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello se apresentam em São Paulo com a segunda temporada de Conserto para Dois. “Conserto para Dois, O Musical” conta a história de amor, encontros e desencontros entre o famoso escritor Ângelo Rinaldo (Jarbas) e a atriz internacional Luna de Palma (Claudia). Separados, os dois embarcam em um cruzeiro para esquecerem a desilusão amorosa. Eles só não contavam embarcar no mesmo navio, Sinfonia dos Mares, rumo à Antártida. É nesse cenário que se desenrola toda a história, criada por Anna Toledo a convite de Claudia e Jarbas.

A exposição Lélia em nós: festas populares e amefricanidade se estrutura a partir do livro Festas populares no Brasil, da pensadora, antropóloga e liderança do movimento negro brasileiro, Lélia Gonzalez. Com realização do Sesc São Paulo, o projeto expositivo se insere no contexto de lançamento da obra de Lélia Gonzalez, pela editora Boitempo.Para a curadoria, foram convidadas Glaucea Britto e Raquel Barreto que, por meio de um recorte que traz destaque para as festas afro-brasileiras, selecionaram artistas e obras históricas e contemporâneas, em diferentes suportes como fotografia, pintura, performance, instalação, vídeo, entre outras. A exposição foi organizada tendo o pensamento de Lélia Gonzalez sobre festas e tradições como dispositivos para discussões e reflexões de aspectos fundantes da cultura brasileira.

A dupla de música infantil, Tiquequê, está de volta aos palcos com um show inédito. Composta por Diana Tatit e Wem, o duo celebrou recentemente duas décadas de trajetória, consolidando-se como uma referência na cena musical infantil.
"Bailamos", o 7º espetáculo da trajetória de Tiquequê, representa uma fusão excepcional entre a música e a linguagem cênica. Cada canção do espetáculo aborda pequenas alegrias e eventos do universo infantil.
Em contraste com a abordagem convencional do que é considerado "infantil", Tiquequê propõe uma experiência visual e sonora complexa e bem elaborada em "Bailamos". A dupla, conhecida por sua criatividade em mesclar diversos estilos artísticos, incorpora movimentos coreografados, percussão corporal e influências de danças brasileiras.

TOTO volta ao Brasil depois de 17 anos. Nesta turnê, Steve Lukather e Joseph Williams serão acompanhados por Greg Phillinganes (teclado e vocais), Shannon Forrest (bateria), John Pierce (baixo), Warren Ham (trompas, percussão e vocais) e Steve Maggiora (teclado e vocais).

Através de música de qualidade, bom humor e conversas significativas, "Nas Internas" convida a plateia a uma experiência única que gera conexão, abordando questões contemporâneas com arte e leveza. Após o sucesso de duas temporadas em Florianópolis, apresentações em importantes festivais e edições na Bahia e em Minas Gerais, o projeto liderado por Rodrigo Borges chega agora a São Paulo.Desde sua estreia em 2023, "Nas Internas" se consolidou como um movimento cultural que vai além do palco, criando uma comunidade de pessoas sensíveis, criativas e engajadas com um mundo mais bonito. Com quadros de improviso, diálogos instigantes e convidados especiais, o evento promove uma experiência envolvente e autêntica, onde a plateia é convidada a refletir sobre suas escolhas de vida e adotar novas perspectivas.Nesta edição, o evento contará com a participação especial de Vanessa Moreno, uma das grandes revelações musicais do Brasil, vencedora do Prêmio Profissionais da Música Brasileira em diversas edições e indicada ao Latin Grammy 2023 na categoria “Melhor Engenharia de Gravação para Um Álbum” pelo álbum SOLAR. Vanessa também participou de diversas gravações e shows com artistas renomados como Gilberto Gil, Edu Lobo e João Bosco.

Bidu Sayão foi a principal cantora lírica brasileira do século XX, atuou em diversos teatros europeus e teve sua carreira concentrada no Metropolitan Opera, de Nova York. Neste concerto, Daniel Umbelino e Marcello Mesquita (tenores), Raquel Paulin e Cristiane Mesquita (sopranos) e o pianista Daniel Gonçalves homenageiam a soprano em razão dos 25 anos de morte da artista. O espetáculo conta ainda com a participação do barítono Rodolfo Giugliani .

Jair Naves contempla seu passado, presente e futuro enquanto compositor em temporada no Centro da TerraEm fase de preparação de seu novo álbum solo, Jair Naves se apresentará todas as segundas-feiras de novembro no Teatro Centro da Terra. A intenção do artista é fazer um apanhado da sua carreira nas quatro diferentes apresentações que marcarão essa curta residência.“Jair Naves - O significado se desfaz no som” é o nome escolhido pelo músico para essa temporada. Tirado de um verso de seu single mais recente, “Névoas”, a ideia é ressaltar o caráter experimental dessas performances, todas com algum grau de ineditismo. A ideia do artista é usar essa oportunidade para trazer ideias novas, ainda não finalizadas, até seu público, ajudando a descobrir possíveis leituras diferentes tanto para suas canções mais conhecidas como para outras ainda em fase de gestação.

Prestando homenagem a Obaluaê, a apresentação conta com artistas pretos em um elenco formado por atrizes, atores, bailarinos, dançarinos, cantores, músicos, percussionistas, capoeiras, sambistas, técnicos, produtores e promotores da cultura e das tradições de matriz africana.Em cerca de 90 minutos a peça se baseia nos confrontos da luz e a sombra, do amor e da dor. Inspirado em um dos Itans de Obaluaê, senhor da doença e da cura, ela se propõe a realizar “uma celebração à vida num rito-espetáculo que une diversas linguagens, sempre com um olhar espacial para a capacidade humana de adaptar-se à mudança, num eterno aprendizado que provém das coisas mais simples”, comenta o diretor Márcio Telles. Ele também destaca que, assim como Obaluaê, que desenvolveu poder da transmutação e a magia da cura, o ser humano deve estar aberto a novos elementos e desafios de sua jornada em busca espontânea pelo desenvolvimento espiritual.

De entidade divina ao papel crucial para a vida na Terra, a jornada da estrela mais próxima de nosso planeta é o fio condutor da exposição LUZ ÆTERNA - Ensaio Sobre o Sol. Cinco obras imersivas evocam a poética do Sol por meio de projeções digitais, instalações interativas e contemplativas que permitem aos visitantes conferirem a evolução e o poder deste corpo celeste tão presente em nossas vidas e a 149 milhões de quilômetros da Terra.Além de enaltecer o Sol, a exposição provoca reflexões sobre o seu impacto na natureza, na sociedade e na sustentabilidade. Propõe, por exemplo, uma mensagem reflexiva sobre o meio ambiente, de uma forma lúdica e poética.

O alagoano Benício Guimarães é um dos arquitetos do forró pé de serra, com 77 anos e 50 de forró, um dos maiores cantores, compositores e sanfoneiro do estilo, com mais de 500 composições gravadas.Suas músicas se tornaram grandes sucessos como "Forró na Fazenda" e "Sete Meninas" e muitas delas foram gravadas por artistas como Jackson do Pandeiro, Marinalva e Os 3 do Nordeste.Antes e depois do show o projeto Forró dos Ratos esquenta a pista. O coletivo visa trazer informação junto com uma reeducação musical através do forró em vinil, com muita dança e discotecagem.

Esse show marca o inicio da Tour de lançamento no Brasil do seu novo álbum: AR. Acompanhada de seu violão, e das participações mais que especiais de Ceumar e Pedro Indio Negro.

A banda Yayá Massemba se prepara para realizar a turnê de lançamento do seu primeiro EP, “De Umbigo a Umbigo”. O EP reúne participações de diferentes gerações de mulheres-referência para o samba.

Ele vai onde ninguém vai! Ele anima festa de criança! Animo Festas é o show do palhaço Klaus que nos narra seu submundo decadente como um animador de festas infantis. Ao som de rock, música francesa e canções infantis dos anos 1980, Animo Festas, desnuda a máscara do palhaço com humor ácido e sarcasmo, colocando no centro do picadeiro uma pessoa que está à margem da sociedade, em seu embate pessoal entre a fidelidade à arte que se propõe e a necessidade financeira de se ajustar ao mercado.

Exibição de um filme selecionado pelo jornalista e crítico de cinema Luiz Carlos Merten. Em novembro, o filme escolhido é O Anjo Exterminador (Dir. Luiz Buñuel). A exibição será seguida de uma conversa com o público.

A Feira de Troca de Livros da Mário é um evento mensal que possibilita a troca de livros em bom estado de conservação de quaisquer gêneros literários. Como o intuito do projeto é sobretudo incentivar a leitura de literatura, a biblioteca pede que não sejam levados nem livros didáticos nem livros técnicos. Independentemente do título em questão, cada exemplar dá direito a outro exemplar correspondente, respeitando a seleção feita pelos organizadores da feira.

A banda Yayá Massemba se prepara para realizar a turnê de lançamento do seu primeiro EP, “De Umbigo a Umbigo”, reunindo 5 canções autorais. O EP, que tem nome de um dos singles, reúne participações de diferentes gerações de mulheres-referência para o samba. Dona Aurinda do Prato, matriarca octogenária da ilha de Itaparica, canta um corrido de abertura na música feita em sua homenagem. Nega Duda, nascida em 1968 no Recôncavo Baiano e figura central na divulgação do samba de roda da Bahia em São Paulo, canta um samba de Caboclo na abertura da faixa “Face Dourada”. Outras três canções autorais compõem o disco: “Enegrecer”, “Bambeia” e “De Umbigo a Umbigo”, parcerias de composições entre as integrantes da banda. A sonoridade das canções se inspira nas origens do Samba: o Samba Chula e o Samba de Roda da Bahia.

Ana Barroso é atriz, cantora e compositora de Vitória da Conquista-BA e renasceu em Jequié-BA. Filha de artista, tem em sua trajetória referências que passeiam desde as cantoras de rádio até o cancioneiro popular de sua região. Iniciou profissionalmente aos 15 anos no grupo de choro Brincando de Cordas. Destaca-se por seu disco Cisco no Olho (2021), a participação no espetáculo OSBREGA Concerto do Amor (2023) e o papel de Irmã Dulce em A Peleja da Santa Dulce dos Pobres (2023). Em 2024, integra o musical Torto Arado, conectando tradição e originalidade em sua obra.Guigga é um artista de Maracás, sertão da Bahia, que iniciou sua trajetória musical aos 7 anos no Bloco Afro Filhos do Quilombo e, por 10 anos, cantou ao lado de seu pai, Tião Silveira, na Banda Me Leva. Com três álbuns lançados — "Caim" (2014), "Divino e Ateu" (2017) e "Mar sobre Pedras" (2023) —, Guigga atualmente faz parte do Coletivo Outras Vozes, é vocalista da Banda Cajá e atua no musical Torto Arado, interpretando Severo.

Um jogo cênico, onde um grupo de atrizes interpretam os personagens icônicos da obra de Clarice Lispector, provocados por um grupo de narradores masculinos. Nesta arena, o grupo experimenta as sensações de forma ampla, provocando no espectador a curiosidade de quem seria o melhor intérprete de cada um dos personagens. Livremente adaptado por Dan Rosseto, através da ótica de Macabéa, uma moça nordestina que decide viver na capital de uma grande metrópole sem saber o que os destino lhe reserva até a sua derradeira morte. Ao terceiro sinal, as atrizes ocupam seus lugares sem saber o que acontecerá na sala de ensaio. Durante o experimento elas começam a receber falas soltas das personagens e através de seus repertórios físicos e emocionais, passam a existir em cada uma das figuras propostas. Aos poucos, a provocação teatral vai ganhando forma diante do público resultando em cenas poéticas, divertidas e emocionantes.

"Mímica" investiga as simetrias possíveis entre o instrumento de sopro e o instrumento que é a voz humana. Trabalhando com duas vozes agudas e dois sopros (saxofone tenor e trombone), em processos tanto improvisados quanto escritos, as peças exploram possibilidades de camuflagem, alternância, e entrelaço entre esses quatro timbres e seus contextos. O projeto é influenciado pelas linguagens da música instrumental brasileira, do jazz, e de gêneros relacionados que trazem, por um lado, possibilidades da voz como sonoridade instrumental, e por outro, sonoridades de sopros que remetem a sons vocais.O espetáculo reune Stephanie Borgani (voz instrumental), Marina Marchi (voz instrumental), Marlon Cordeiro (saxofone tenor) e Feldeman Oliveira (trombone), quatro musicistas, que também contribuem seus trabalhos como compositores.

O público da TUCCA poderá conferir em primeira mão o álbum ‘Brightlight’ de Avishai Cohen, com a participação de Guy Moscovich ao piano e Roni Kaspi na bateria. O celebrado contrabaixista insraelense mudou-se para Nova Iorque para completar seus estudos e foi colega de artistas como os pianistas Brad Mehldau, Danilo Pérez e também conheceu Chick Corea, no qual colaborou por quase uma década. Em sua carreira solo, conta com mais de 20 discos, recebeu diversos prêmios e realiza turnês nos principais festivais e palcos do mundo.

A mostra convida o público para conhecer de perto a história e cultura das antigas civilizações andinas. São mais de 162 peças datadas entre 900 a.C e 1600 d.C, a grande maioria em cerâmica, cobre, ouro, prata, além de têxteis.Divida por cinco blocos temáticos – Linha do Tempo, Mineração, Divindades e Rituais, Cerâmica e Têxteis e Colonização –, a mostra reúne um conjunto raro de objetos, descobertos em diversas expedições arqueológicas, que é reconhecido como patrimônio pelo Ministério da Cultura do Peru, pertence à Fundação Mujica Gallo, e faz parte do catálogo do Museo Oro del Perú y Armas del Mundo.

O Hurtmold foi formado em 1998 na cidade de São Paulo pelos amigos Maurício Takara, Guilherme Granado, Marcos Gerez, Mário Cappi e Fernando Cappi. A banda vem se apresentando pelo Brasil e exterior e lançando discos desde então. Em 2003, Rogério Martins se integrou ao Hurtmold.Uma banda de rock mas com diversas outras referências (musicais ou não), e que ao longo do tempo foi se firmando como um dos principais nomes do cenário da música alternativa e instrumental no Brasil, o Hurtmold já dividiu o palco com músicos como o norte-americano Rob Mazurek, o brasileiro Paulo Santos (Uakti) e o suíço Thomas Rohrer.

Orquestra Mundana Refugi lança novo álbum "Todo lugar é aqui" - Um dos projetos mais inventivos da música contemporânea, a Orquestra Mundana Refugi, formada por músicos brasileiros, imigrantes e refugiados de diversas partes do mundo lança, o álbum "Todo Lugar Aqui". Além de cantos tradicionais representando as culturas da orquestra, a pesquisa para a gravação desse álbum foi além, com temas de outros povos e outras regiões. As dez músicas registradas passam pelo samba, xote, flamenco, tarantela, makshoun , música andina e outros ritmos.

Marias é um road movie que percorre o Brasil e a Rússia em busca de sua protagonista. Campesina, nordestina, clandestina, Maria Prestes teve vários nomes. Foi, na verdade, muitas. Nessa trajetória, o filme atravessa as histórias de outras mulheres que também participaram ativamente de grandes momentos do último século. Entre elas, Olga Benário, Dilma Rousseff e Marielle Franco. Marias reconhece a importância das lutas cotidianas das mulheres para conciliar papéis e escolhas, como a maternidade, o trabalho e a luta por um mundo melhor.

O palhaço Klaus e seus parceiros de estrada, a irmã Gorete e o Medusa se reencontram para apresentar um show irreverente com humor sarcástico, mágicas ilícitas e música quase autoral. Um espetáculo para quase toda família.

Uma dona de casa frustrada acaba recorrendo à bruxaria como distração após participar de uma leitura de tarô.

Ao alugar um dos quartos de sua casa para uma estranha, a vida das irmãs Helena e Lúcia começa a mudar. Uma misteriosa janela que não pode ser aberta guarda segredos acerca de uma irmã ausente, soterrada nos escombros da memória. O mar, sempre próximo, impondo a sua presença aquática através do seu barulho parece encurralar e ameaçar Helena. Quais segredos devem permanecer pra sempre afogados no silêncio? Sofia, a hóspede inesperada, não conhece limites em sua busca apaixonada por respostas. Ainda assim, sabe que algo a ameaça: sejam as águas internas: os segredos não revelados, a violência de Helena; sejam as águas externas: a fúria do mar e a chuva que alaga sonhos e esperanças. Já Lúcia, ao presenciar os embates entre a irmã mais velha e a forasteira, precisa decidir que rumos dará ao enigma do seu desejo.

A apresentação explora o universo do violão de 7 cordas, um instrumento icônico da música popular brasileira. Com raízes profundas no choro e no samba, o violão de 7 cordas foi aprimorado e levado ao auge por mestres como Dino 7 Cordas e Raphael Rabello. Sua corda extra enriquece o acompanhamento, adicionando profundidade e criando uma dimensão sonora única que se tornou essencial em diversos gêneros da nossa música.Este show conta com os convidados Zé Barbeiro e Rafael Schimidt. A apresentação será de Juliana Oliveira e Paulo Martelli.

Em sua 11ª edição, o Música Estranha (ME) é um festival que acolhe os novos rumos da produção musical contemporânea, promovendo o diálogo com campos artísticos diversos, e tem como base de sua curadoria o conceito de pós-gênero. Numa noite de programação dupla, o festival recebe Fábio Presgrave , violoncelista carioca e Diretor Adjunto de Música da UFRN, e Joana Queiroz, clarinetista, saxofonista e compositora carioca.

A cantora e compositora Uli apresenta seu novo projeto, AFROSAMBAJAZZ, em um show com repertório de músicas inéditas calcado em canções de inspiração afro-brasileiras e afro-latinas. Algumas versões muito particulares de clássicos dos Afrosambas e do Samba Jazz. Uli Costa nasceu e cresceu no Capão Redondo, periferia de SP, onde começou sua carreira ainda criança. Seu primeiro álbum solo a levou por vários países, além de importantes palcos brasileiros.O repertório traz suas composições e outras de compositores contemporâneos, além de releituras de Baden, Vinícius, Luiz Carlos Sá, dentre outros.

Exposição individual do artista visual Onurb. Em 17 trabalhos, ele apresenta sua personagem icônica em situações cotidianas, interagindo com elementos de psicodelia, moda e empoderamento. Sob curadoria de Tito Bertolucci e Lara Pap, "Amor Punk" é um convite para refletir sobre a transformação dos espaços públicos e as dinâmicas da vida nas metrópoles, onde questiona a desconexão das pessoas com a natureza e a influência da cultura de rua na modernidade.A partir de uma abordagem multissensorial, o artista utiliza murais, telas e instalações para ressignificar objetos urbanos e explorar a fusão entre a estética punk e a arte urbana contemporânea.

Show de Roberto Carlos para a gravação do Especial de Fim de Ano da GloboSão tantas emoções! o Rei sobe ao palco do Allianz Parque para o seu tradicional show de final de ano.

O espetáculo é inspirado e construído a partir de poemas de Geni Guimarães e da prosa de Marcelino Freire. O espetáculo bebe na sabedoria de transformar o cotidiano em poesia. O solo da atriz Olivia Araujo, com direção de Renato Farias, traz uma personagem/poeta que constrói seu universo através de memórias, saudades e histórias familiares delicadas e saborosas. O tempo, o vento, os sons, os cheiros, as dores e os amores, para ela tudo é matéria prima para um poema. A simplicidade é a base da construção da intimidade com a palavra poética, sem rebuscamentos que, por muito tempo, elitizaram a relação das pessoas com a poesia.

Samba de Dandara é samba de empoderamento e exaltação às mulheres sambistas, às grandes compositoras, às grandes intérpretes, às guerreiras do samba. A concepção de Samba de Dandara carrega o peso e a inspiração de Dandara, mulher negra, guerreira e referência histórica na luta contra a escravização. Carregar essa marca significa enaltecer e promover a resistência feminina e negra sob a forma de uma representação musical que passeia por ritmos afro-brasileiros, sobretudo o samba em suas diversas vertentes, além de ijexás, afoxés, pontos de candomblé e umbanda.

Show com releituras de clássicos do repertório italiano, brasileiro e latino-americano. Composições e arranjos próprios escritos por Emanuel e Samuka para violão solo, piano solo e duo que vão estabelecer uma viagem sonora que remete a paisagens e cores representando estes lugares e reverenciando grandes compositores destes países. Viagem inspirada por belas melodias, harmonias e improvisações, sempre ancorada na força rítmica destes gêneros musicais e no belíssimo diálogo entre o violão e piano.

Luedji Luna apresenta a turnê “Bom mesmo é estar debaixo d’água Deluxe”. O show explora sonoridades como o neo-soul, R&B e jazz, apresentando ao público o repertório recém-lançado em álbum homônimo, além de revisitar os sucessos anteriores de sua carreira. Para este projeto especial, Luedji canta Sade, uma banda inglesa, formada em Londres em 1982.

Em sua 11ª edição, o Música Estranha (ME) é um festival que acolhe os novos rumos da produção musical contemporânea, promovendo o diálogo com campos artísticos diversos, e tem como base de sua curadoria o conceito de pós-gênero. Nesta noite, o palco do Sesc Av. Paulista recebe o show "Tempo Cura", de Luca D’Alessandro e Thayná Oliveira.

HEITOR VILLA-LOBOS Choros nº 6HEITOR VILLA-LOBOS Floresta do Amazonas: SeleçãoPYOTR ILYICH TCHAIKOVSKY Sinfonia nº 4 em fá menor, Op. 36Durante o Ensaio podem acontecer pausas, repetições de trechos e alterações na ordem das obras de acordo com a orientação do regente.

Criada em família de músicos, Thulla Melo celebra 35 anos de carreira com um repertório que unirá clássicos da música negra com algumas de suas canções autorais, como os recentes singles “Venha Dançar Comigo” e “Andar Pela Cidade”, parceria com DJ Hum.

PC Silva sobe ao palco para lançar seu segundo álbum, "Me dê notícias do universo". Com produção musical de Juliano Holanda, o trabalho conta com as participações de Zeca Baleiro, Juliana Linhares, Ezter Liu e Marcello Rangel.Nesse espetáculo, o artista explora trilhas sonoras variadas, abordando em suas canções temas que transpassam o cotidiano e atingem o ápice do dilema entre um presente simples e um futuro distópico que insistem em nos ameaçar. As composições trazem métricas inspiradas nas tradições pajuzeiras e nos ritmos brasileiros.PC Silva é cantor e compositor, natural de Serra Talhada, no sertão de Pernambuco. Seu primeiro álbum solo, "Amor, saudade e tempo", foi lançado em julho de 2020, e teve a participação de nomes como Ney Matogrosso, Simone, Ceumar, Mariana Aydar, Banda de Pau e Corda, Almério e Martins, entre outros artistas.

Show com um dos maiores sanfoneiros e artistas da atualidade, Mestrinho, traz o show da turnê “Eu e você” acompanhado no palco por Jônatas Sansão, Felipe Guedes, Iury Batista, Elton Moraes, Feeh Silva e Léo Rodrigues. O setlist traz um repertório com clássicos do forró, canções autorais, passeando pela MPB e jazz, em um show para dançar e cantar.

Chegou a hora de explorar os cuidados, carinho e estilo dos cabelos de nossas crianças!Nas oficinas deste mês, crianças e suas pessoas adultas de referência são convidadas ao autocuidado e a re-descobrir seus cabelos e ancestralidades, brincando com lenços, turbantes e contas coloridas.07 e 14 de novembro – Oficina de tererêsAs famílias serão convidadas criar penteados com tererês em diversa cores e tamanhos.28 de novembro – Lenços, turbantes e coroas.As famílias serão convidadas conhecer os sentidos e experimentar amarrações de lenços, turbantes e confecção de coroas.

Azula vem ocupando os palcos em homenagem a história da negritude trans brasileira. Encontramos na memória da vida de pessoas negres LGBTQIAP+ um espaço de visibilizar narrativas ainda tão negligenciadas. Com influências do jazz, R&B e rap na mistura com outros ritmos nacionais, referencia os sons do samba e toques de Orixá.

Dona de uma das vozes brasileiras mais potentes da atualidade, Luedji Luna apresenta a turnê “Bom mesmo é estar debaixo d’água Deluxe”. O show explora sonoridades como o neo-soul, R&B e jazz, apresentando ao público o repertório recém-lançado em álbum homônimo, além de revisitar os sucessos anteriores de sua carreira, como “Um Corpo no Mundo” e “Bom Mesmo É Estar Debaixo D’água”. Para este projeto especial, Luedji canta Sade, uma banda inglesa, formada em Londres em 1982 e batizada com o nome de sua vocalista, Sade Adu. Além da vocalista principal Sade Adu, o grupo é composto por Stuart Matthewman, Paul Denman, Andrew Hale e Paul Cook. Em 2002, Sade ganhou um Grammy com “Lovers Rock” na categoria “Melhor Álbum Pop”.

Exercício das Crianças é uma espécie de manifesto onde as atrizes Fernanda Viacava e Nicole Cordery propõem ao público uma antiga dinâmica que entrou em desuso: a peça entra em cartaz apenas com a ajuda da plateia.Na peça, as atrizes propõem um jogo teatral em que o público vai se envolvendo aos poucos em uma história familiar. Na obra, duas irmãs se reencontram após um longo período de afastamento. Marta, a irmã mais velha, permaneceu na casa para cuidar do pai doente, enquanto Carla decidiu viver sua vida longe da família.

Bring Me The Horizon ficou conhecido por desafiar o status quo do Metal, misturando o metalcore com influências do pop e música eletrônica. Também é inegável que os britânicos sempre oferecem novas experiências para seus fãs, como o recente lançamento surpresa Post Human: Nex Gen (maio/2024), parte do projeto Post Human, que tem como ideia principal criar álbuns temáticos em torno de como a humanidade está totalmente em declínio. Após anunciarem um show no Allianz Parque, a banda apresenta mais uma sessão, com um formato mais intimista, na Audio.

A francesa Hélène Grimaud possui aptidões múltiplas. Além de pianista, é escritora e importante ativista na conservação da vida selvagem e na preservação dos direitos humanos. Todas essas atividades impactam claramente a sua interpretação musical, que é sempre sensível e profunda. Artista exclusiva da Deutsche Grammophon desde 2002, Grimaud apresenta obras de Bach, Beethoven e Brahms, os pilares da música alemã.

A emblemática trajetória da escritora russa Helena Petrovna Blavátskaya (1831-1891), cofundadora da Sociedade Teosófica, inspirou a criação do solo Madame – Blavatsky – Amores Ocultos, estrelado pela atriz Mel Lisboa.A dramaturgia brinca com os limites da ficção, investigando convenções da representação teatral e simulando, através do texto, uma incorporação mediúnica. Trata-se de uma não-peça, já que propõe ao espectador uma espécie de experiência mística. Em cena, o espírito de Helena Blavatsky exige retornar ao teatro, utilizando-se do corpo de uma atriz, para colocar a sua controversa trajetória em pratos limpos. Como toda história tem várias versões, Helena é interrompida por outros espíritos, que também querem dividir com o público as suas impressões.A ideia é apresentar ao público essa figura complexa, dinâmica e independente, que foi responsável pela sistematização da moderna Teosofia (que, de maneira reducionista e simples, pode ser definida como o conjunto de doutrinas filosóficas, esotéricas e ocultistas que buscam o conhecimento direto dos mistérios da vida, da natureza e da divindade).

Conhecida por sua mistura explosiva de cumbia, ska e música latina, a banda promete uma performance com muita energia e ritmo. Venha pra uma noite vibrante, com sucessos que marcaram sua carreira e novas canções que vão agitar a pista.

Por trás das Flores é um espetáculo de Samir Yazbek, com direção de Marcelo Lazzaratto, e no elenco Helena Ranaldi e Martha Meola.A peça aborda, por meio de uma linguagem poética que ultrapassa o realismo, a relação entre uma Filha (Helena Ranaldi) e uma Mãe (Martha Meola).Localizada no Norte do Líbano, mas também na imaginação da Filha, a ação da peça acompanha a tentativa de a Mãe convencer a Filha a voltar para o Brasil e viver entre os seus. Contrapondo tradição e modernidade, a história enfatiza as diferenças entre a cultura libanesa e a brasileira, além de revelar o abismo que separa o mundo de hoje daquele de meados do século XX, quando a Mãe migrou para o Brasil. O diálogo faz aflorar as subjetividades dessas duas mulheres tão próximas e tão distintas, numa relação que ressalta aspectos psicológicos, sociais e míticos.

O virtuoso violinista David Cross, integrante da banda inglesa King Crimson nos anos 1970, vem ao Brasil acompanhado de sua banda em apresentação única. Além disso, antes do show, haverá uma conversa com David, Jeremy Stacey (músico no grupo e integrante da última formação do King Crimson) e Leonardo Pavcovic, famoso produtor e empresário do rock progressivo responsável por trabalhar com nomes como Stick Men, Soft Machine, Tony Levin, Markus Reuter, Allan Holdsworth, entre muitos outros, para falar da banda emblemática e do movimento atual no mundo. A David Cross Band foi fundada em 1988/89 e lançou sete álbuns, que misturam elementos de rock progressivo, heavy metal, clássico, ambiente, jazz e música experimental. Ao vivo, interpretarão parte importante de Lark's Tongue In Aspic (1973), quinto álbum de estúdio da discografia do King Crimson, que marcou a evolução do rock progressivo dos anos 70, além dos melhores momentos dos discos Starless And Bible Black (1974) e Red (1974). A banda é composta por John Mitchell na guitarra/vocal, Sheila Maloney nos teclados, Mick Paul no baixo e Jeremy Stacey na bateria.

No dia do lançamento de TRANSESPACIAL, Fitti convida o público para uma audição em primeira mão do álbum, em formato de show, revelando cada detalhe exatamente como foi concebido e gravado. Com produção assinada por Zé Nigro, vencedor de dois Grammys Latinos e também integrante da banda que acompanhará Fitti no palco, este evento exclusivo promete imergir a plateia no universo profundo e multifacetado do álbum. A mesma banda que brilhou no espetáculo em Recife retorna para trazer a essência das nove faixas de TRANSESPACIAL, um trabalho que explora temas como amor, introspecção e espiritualidade, além de refletir a pluralidade de influências que compõem a sonoridade autêntica de Fitti.

Com linguagem híbrida entre a música e o teatro, esta é, ao mesmo tempo, uma homenagem e uma recriação livremente inspirada no "Show Opinião", musical histórico dirigido por Augusto Boal em 1964, que teve como elenco inicial João do Vale, Zé Keti e Nara Leão (posteriormente substituída por Maria Bethânia). A idealização dessa proposta de espetáculo é do Instituto Augusto Boal, a direção é de Jé Oliveira e a dramaturgia de Mariana Mayor e Julian Boal. O elenco, com 5 artistas, é composto por Xis, Ellen Oléria, Paulo Tó, Xeina Barros e Alessandra Leão.O emblemático "Show Opinião" foi a primeira resposta estética contra o golpe civil-militar de 1964 no Brasil e marcou a história da música popular brasileira ao propor uma nova forma de se pensar a relação entre música, teatro e política, e influenciando gerações de artistas interessados em refletir sobre a realidade social brasileira. Nara Leão, Zé Keti e João do Vale apresentavam em cena suas histórias de vida, e, através de textos e canções, conectavam-nas com os problemas políticos e sociais que atravessava o Brasil daquele momento, como o êxodo rural, a desigualdade social, o imperialismo, a pobreza, o machismo, a falta de perspectiva do trabalho artístico assim como o sonho de liberdade e transformação que também eram gestados.

Festa de celebração dos 19 anos da Santo Forte.

Batanga & Cia é conhecido por sua habilidade de fundir gêneros musicais diversos em uma performance enérgica e envolvente. O grupo apresentará um show dinâmico que reflete a rica história musical de Cuba, repleto de ritmos cativantes e improvisações apaixonadas.

Para marcar um quarto de século em São Paulo, o cantor e compositor Jonathan Silva lança o álbum Navalha. Jonathan tem outros três álbuns lançados: Necessário (1996), Benedito (2008), Precisa-se de compositor com experiência (2015) e Poema na garganta (2020). Seu estilo é marcado pelo congo – música tradicional do Espírito Santo –, pelo samba, pelo coco, pelo baião e pela vanguarda paulistana, entre outros ritmos.No repertório do show, destacam-se uma releitura de “Ainda cabe sonhar”, música do repertório da Cia. do Tijolo, de que Jonathan faz parte, além de “Samba da utopia” (veja clipe abaixo) e canções do disco novo. A sonoridade inclui rabeca, trombone, guitarra e tambores. Participam da apresentação as cantoras Ceumar e Luana Bayô.

O guitarrista, cantor, compositor, e fundador do “Cidade Negra” tem 12 discos com a banda e 02 em carreira solo: VIOLAS E CANÇÕES (2009) e BAIXÁFRIKABRASIL (2017).Neste show, Da Ghama canta os sucessos da banda Cidade Negra, como “Girassol”, “A Estrada”, “Firmamento”, “Falar a verdade”, inéditas de seu novo disco SINAL DE PAZ (2024) e clássicos do reggae jamaicano como Inner Circle, Bob Marley e Peter Tosh.

Espetáculo solo de Irupé Sarmiento tem como inspiração a natureza humana em sua essência de transformação.Irupé trabalhou como bailarina profissionalmente nas seguintes companhias: Ballet Taller Juvenil de la Provincia de Salta, Ballet Contemporáneo del Teatro General San Martín em Buenos Aires, Solista da São Paulo Cia de Dança, Balé da Cidade de São Paulo e Solista do StaatsBallet Augsburg (Alemanha).Atualmente é bailarina no Studio 3 Companhia de Dança, preparadora corporal, diretora de movimento em peças de teatro, professora de contemporâneo, Ballet Clássico e terapeuta de Chi Kung, Reiki nivel 2, Manipulação Craneal, Masoterapia e Quiropraxia Japonesa Sei Tai.

Inspirada no famoso jogo de tabuleiro "Detetive", o espetáculo funciona como um jogo de investigação ao vivo, no qual o público é convidado a participar ativamente na solução de um mistério. A cada sessão, as cenas são totalmente improvisadas, baseadas em cartas sorteadas no início da apresentação, que definem o assassino, a vítima, a arma do crime e o local onde o assassinato ocorreu. O espetáculo é ideal para toda a família, trazendo nostalgia aos pais que jogaram "Detetive" quando eram crianças, ao mesmo tempo em que oferece às novas gerações a chance de viver a mesma diversão.Os atores, como peças de um tabuleiro, encenam diferentes possibilidades, e o público atua como detetive, ajudando a desvendar o enigma. Com a orientação da investigadora Miranda, os espectadores são desafiados a acertar as quatro cartas sorteadas, acompanhando as pistas fornecidas durante a narrativa criada em cena.

Maria de Buenos Aires é uma ópera-tango, ou “operita”, como definiu seu compositor, Astor Piazzolla. A obra teve sua estreia em 1968, com libreto do escritor uruguaio Horacio Ferrer. Numa complexa e onírica mistura entre música e poesia, a ópera narra a trajetória de vida de Maria, uma prostituta do subúrbio de Buenos Aires. Piazzolla cria uma obra que mescla múltiplos estilos musicais, do tango ao jazz, para nos levar por essa jornada pela noite da capital argentina.Nesta remontagem da bem-sucedida encenação realizada por Kiko Goifman em 2021, o diretor traz para a cena o cinema ao vivo, mesclando imagens e unindo diferentes linguagens artísticas à atmosfera portenha e brasileira. Kiko Goifman é diretor, roteirista, artista multimídia, web artista, produtor cultural e ator. Assina a direção de diversos trabalhos em vídeo, entre ficções, documentários, videoclipes e programas de TV.

A Casa Natura Musical recebe a "Fexta da Mextra" Silvanny Sivuca, com o Bloco "Me Lembra Que Eu Vou". Além disso,a noite conta com as participações especiais de Vitão, Thiago Jamelão e Prettos. O “Me Lembra Que Eu Vou” nasceu como um Coletivo Musical alicerçado por amigos batuqueiros, que enxergaram a batucada como uma jornada de aprendizado e alegria, de comunhão entre iguais.A direção do Bloco é assinada pelo fundador, Zé Cury, um dos principais expoentes e entusiastas do Carnaval de Rua de São Paulo, e por Mextra Silvanny Sivuca, que além de estar à frente da Bateria Colorida, também se destaca como percussionista e baterista do Emicida, percussionista da banda Lúcio Mauro e Filhos, do Caldeirão do Mion, além de estar presente em diversos projetos pontuais, com artistas renomados e também direcionando sua empresa FBA Eventos.

Inédita no Brasil, a peça Um Simples Judeu - escrita pelo suíço Charles Lewinsky com tradução assinada por Sylvia Lohn - ganha montagem em São Paulo, com direção de Carlos Baldim, interpretação de Ricardo Ripa e direção de arte de Rosa Berger.O solo conta a história do jornalista Emanuel Goldfarb, que recebe o singelo convite de um professor para compareça pessoalmente a uma aula e explique aos seus alunos o que é ser judeu. Emanuel passa então a refletir sobre atender ou não a esse chamado. Com legítimo "humor judaico", ele irá revisitar sua ancestralidade e acessar lembranças que há muito tempo estavam adormecidas. Suas memórias e reflexões passam pela origem familiar, pela diáspora do povo judeu desde a antiguidade até os dias atuais, pelas tradições e por sua própria hereditariedade, temas que são abordados por ele alternando emoção, razão e humor.A montagem, idealizada pelo próprio ator, tem o propósito de estimular o diálogo com diversos setores da sociedade ao apresentar, sem estereótipos, uma cultura que é parte da diversidade cultural brasileira. Trata-se de um espetáculo singular, que não se restringe à colônia judaica. As apresentações de Um Simples Judeu foram acompanhadas por plateias entusiasmadas e diversas em todos os países onde foi encenada, como México e Alemanha (onde também foi adaptado para o cinema). Em recente montagem, na Argentina, permaneceu mais de cinco anos em cartaz.

O Quarteto 4 de Paus escreve repertórios populares, do cotidiano, que criam momentos musicais ao som da formação tradicional do quarteto de cordas. Os integrantes Fábio Silva (violino), Gilliardi Reis (violino), Renato Rossi (viola) e Leandro Tenorio (violoncelo), junto de Buda Nascimento, elaboraram uma lista de músicas que vão dos anos 1970 até os dias de hoje, abrangendo diversos estilos – desde ícones consagrados como The Doors, Joan Jett, Amy Winehouse, Beatles, Queen, até séries atuais como Game of Thrones e Stranger Things.

A cantora e compositora paulistana Laylah Arruda, uma das grandes expressões do reggae, dub e cultura sound system no Brasil e também internacionalmente, acaba de lançar seu segundo álbum, "Tanto", disponível nas principais plataformas digitais. O disco, lançado pelo selo Feminine Hi-Fi Records, marca uma nova fase na carreira da artista, que apresenta uma sonoridade inovadora e mais madura.Com produção de Marcos Maurício (Baco Exu do Blues, Nomade Orquestra) "Tanto" é um convite à reflexão e celebração. O álbum conta com dez faixas que transitam entre o reggae, o dub, o hip hop e o R&B, mantendo as raízes da cultura sound system, mas com novas explorações musicais.O trabalho também é resultado de colaborações com grandes nomes da música brasileira contemporânea, como Novíssimo Edgar, com quem Laylah compôs a faixa “Run Rasta Run”, e Samuel Samuca, responsável pela parceria em “Debaixo do Sol”. Essas colaborações acrescentam riqueza e diversidade ao álbum, refletindo a evolução artística de Laylah, que, ao longo de mais de 20 anos de carreira, construiu uma trajetória de autenticidade e inovação.A estreia do álbum será celebrada com um show de lançamento no Tendal da Lapa, região oeste da capital paulista, no dia 30 de novembro, sábado. Com entrada gratuita, o evento começa às 18h com discotecagem da DJ Dani Pimenta e o showtime é às 19h. O projeto do álbum foi contemplado pela 7ª edição do Programa Municipal de Fomento à Linguagem de Cultura Reggae/Rastafari - Secretaria Municipal de Cultura.

No enigmático vilarejo de Salem, três bruxas do século XVII, Winnie, Sarah e Mary, as irmãs Sanderson, ressurgem no século XX durante a noite de Halloween. Banidas há 300 anos por suas artes mágicas, elas estão determinadas a garantir sua juventude e imortalidade. Porém, para alcançar seus objetivos, precisam enfrentar duas corajosas crianças.Entre feitiços, risadas e reviravoltas, a magia ganha vida, enquanto os personagens desvendam segredos ancestrais e conjuram feitiços. Prepare-se para ser transportado para um mundo onde o sombrio e o divertido se encontram.Abracadabra é um espetáculo Teatral Musical que mistura humor, fantasia e encantamento, criando uma experiência teatral única e inesquecível. Neste espetáculo, a magia não é apenas um truque, mas uma força poderosa que guia a narrativa.

Na peça "A Preta do Leite", livremente inspirada em quatro itãs (relatos míticos da cultura ioruba), Edna Aguiar convida Preta do Leite, personagem do imaginário da nossa cultura popular, para contar histórias da mitologia ioruba preservadas através da oralidade.

Alternative R&B, Jersey Club, Hip Hop, Funk e outros diferentes estilos da música urbana se encontram no centro da cidade em mais uma edição da festa Metropolis.

Indie, rock'n'roll de todas épocas, hits, projeções drinks e mais.

20 anos de carreira

Dado Magnelli Quarteto em um show dedicado às magníficas trilhas sonoras dos filmes de Woody Allen. Este projeto celebra o talento do aclamado diretor de cinema e sua profunda paixão pelo Jazz, explorando a sonoridade única que embala seus filmes.

O álbum de estreia de Loreta Colucci, chamado Antes Que Eu Caia, tem produção musical e arranjos de Maria Beraldo e teve financiamento do Proac Editais. Com o lançamento, Loreta foi indicada a artista revelação pela APCA e seu álbum indicado como um dos 50 melhores de 2023.No show “Antes Que Eu Caia - Voz e violão” Loreta apresenta as músicas do álbum e releituras de canções que inspiram seu trabalho, acompanhada de seu parceiro musical de longa data, violonista 7 cordas e arranjador, Luca Frazão. A sonoridade que flerta com o experimental se mantém, mas dessa vez as referências de Loreta nos gêneros populares brasileiros como samba e forró, ficam ainda mais claras e contagiantes.

O JazzB apresenta o Deep Funk Session, um quinteto que resgata o jazz-funk dos anos 60 e 70, com influências da música negra e um toque brasileiro único.

Amigos e fãs do cartunista vão se juntar para reviver o espírito irreverente da Rê Bordosa e apoiar a saúde do Angeli, um dos grandes nomes dos quadrinhos brasileiros. A celebração contará com shows ao vivo de Mario Bortolotto e a banda Saco de Ratos, além de Fernanda D’Umbra com a Fábrica de Animais. As atrizes Grace Gianoukas e Paula Cohen também estarão presentes, interpretando Rê Bordosa em uma performance irreverente dirigida por Hugo Possolo, especialmente criada para a ocasião. Além disso, os visitantes poderão assistir ao documentário que retrata a trajetória de Rê Bordosa e mergulhar na história da personagem. O espaço também terá food trucks, bares e uma loja exclusiva com produtos personalizados e de tiragem limitada.

O ator, autor, diretor e produtor Dionisio Neto (Carandiru, Travessia, A dona do Pedaço, Morde e Assopra, O rei da TV) apresentará o solo teatral inédito Ela, com Jeyne Stakflett. Em seu décimo oitavo texto para teatro, ele se inspirou no imaginário do artista multimídia francês Jean Coteau para contar a história da artista lésbica Ela, e seu relacionamento tóxico com sua namorada imaginária, Marie.

Em uma roda de samba animada e aberta à participação do público, o grupo traz a essência do samba com uma abordagem inclusiva e envolvente. Inspiradas por Martinho da Vila, o Samba de Rainha canta: “Na nossa roda todo mundo é bamba, todo mundo toca, todo mundo canta!”. Com um repertório que reflete a característica mistura que a banda adora, “Caiu na Roda é Samba” promete uma experiência musical diversa e contagiante. O show passeia por músicas autorais, sambas clássicos e pagode, mas não para por aí: o público também será presenteado com interpretações de mpb, rock, pop, forró, axé e sertanejo, todas em ritmo de samba, evidenciando a versatilidade e o dinamismo do grupo.

Villa-Lobos volta a ser destaque na Temporada 2024, com duas peças compostas em momentos distintos. Escritas ao longo da década de 1920, entre o Rio de Janeiro, São Paulo e Paris, os Choros compreendem 14 obras (embora as duas últimas nunca tenham sido localizadas) para diferentes formações, que vão do violão solo a orquestras gigantescas. Choros nº 6 é justamente uma das maiores obras do conjunto e inclui em sua orquestração grande número de instrumentos de percussão, incluindo alguns comuns na música popular brasileira, como cuíca, reco-reco e tamborim de samba.

Marília Gabriela entra em cena para uma última entrevista, e dessa vez é ela a entrevistada, e por uma pessoa que lhe é muito familiar: seu filho caçula, Theodoro Cochrane. A comédia dramática A Última Entrevista de Marília Gabriela se passa durante um programa de entrevistas ao vivo no teatro, onde ficção e realidade se misturam e o que era para ser apenas uma entrevista vira um jogo perigoso que revela os arquétipos da relação entre mãe e filho. Durante o espetáculo, feminismo, conflitos geracionais, etarismo e a fronteira entre o público e o privado são alguns dos temas abordados que norteiam o texto, entretendo e emocionando o público. Sem a quarta parede, o espectador é convidado a participar ativamente da montagem, respondendo até ao famoso bate-bola, marca registrada de Marília Gabriela.

J. B. Goldenberg Escritório de Arte inaugura a exposição "A Poesia Visual de Eva Lieblich", uma homenagem à artista que desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da arte moderna no Brasil. Composta por 25 obras selecionadas por seus filhos, Beatriz e João Gabriel, a exposição destaca a produção da artista com a técnica do batik, que ela introduziu no país, e como sua obra conecta influências europeias com a realidade brasileira, principalmente na representação da natureza, flora e fauna. O vernissage é em 7 de novembro, permanecendo em exibição até 30 de novembro.A curadoria da mostra é assinada por Jairo Goldenberg, e o texto crítico foi elaborado por Roberto Bertani, que observa: "A produção de Eva Lieblich reflete uma fusão entre as duas culturas que marcaram sua vida, a europeia e a brasileira. Essa simbiose se revela em sua escolha de temas e no uso da técnica do batik, que trouxe para o Brasil e transformou em uma ferramenta única para retratar a exuberância tropical." A exposição se concentra em um recorte específico de sua carreira, com foco nos panneaux que utilizam essa técnica, a qual Eva dominou após estudar em Viena e Paris na década de 1950.A obra de Eva Lieblich pode ser entendida como um espelho de sua experiência europeia, adaptada ao ambiente cultural brasileiro. Sua arte traduz a confluência de duas culturas, utilizando elementos visuais e técnicas tradicionais europeias, ao mesmo tempo que incorpora cores, formas e temas profundamente conectados ao Brasil. O batik, técnica central em sua produção, permitiu-lhe explorar e retratar a natureza e temas brasileiros de maneira única, como evidencia Bertani em seu texto: "A escolha do batik, que exige precisão e paciência, permitiu a Eva traduzir a intensidade das paisagens e elementos naturais do Brasil em obras de rara beleza poética."Nascida em Stuttgart, Alemanha, em 1925 Eva Lieblich imigrou para a América do Sul em 1938, fugindo da perseguição nazista. No Brasil, começou sua formação artística aos 15 anos, estudando desenho com Antônio Gonçalves Gomide e pintura com Aldo Bonadei, ambos integrantes do influente Grupo Santa Helena, que ajudou a moldar sua abordagem à arte moderna. Lieblich foi também membro do *Grupo dos 19 Pintores*, que realizou uma histórica exposição na Galeria Prestes Maia, em 1947, em São Paulo. Além de suas importantes participações em exposições no Brasil, como a Bienal de Artes Plásticas de Salvador em 1966, Eva também levou sua arte ao exterior, destacando-se em uma exposição individual na Galeria Schaller, em Stuttgart, em 1963. Como afirma Bertani, "A capacidade de Eva de transitar entre o contexto europeu e o brasileiro, utilizando técnicas europeias com um olhar voltado à riqueza natural e cultural do Brasil, foi o que lhe garantiu uma posição de destaque na arte contemporânea".A iniciativa de resgatar a obra de Eva Lieblich é fruto do empenho de seus filhos em reunir e organizar um recorte de acervo com cerca de 45 obras, das quais 25 foram selecionadas para esta exposição. "A Poesia Visual de Eva Lieblich" oferece uma oportunidade única de redescobrir o trabalho de uma artista que, ao longo de sua carreira, contribuiu de