Um dos diretores mais prestigiados da nova geração, Gabriel Mascaro ganha uma retrospectiva completa de seus longas e curtas no Espaço Petrobras de Cinema entre os dias 13 e 19 de agosto, contando com a pré-estreia, no dia 19, de seu premiado O ÚLTIMO AZUL, ganhador do Urso de Prata no Festival de Berlim deste ano.Nascido em Recife, em 1983, Mascaro tem se destacado com seu cinema instigante e, visualmente, inventivo. Seus filmes, premiados em festivais no Brasil e exterior, são marcados pela crítica social e política, destacando um olhar que subverte o sistema e questiona as possibilidades de transformação.

Uma experiência sonora pensada para encontros e conexões afetivas. Com repertório que vai do flerte ao silêncio depois do amor, Mahmundi conduz o público por uma narrativa emocional. Canções autorais e releituras ganham nova vida em um clima intimista.

Bruna Mendez apresenta o show acústico do seu mais recente álbum, "Nem Tudo é Amor" (2024), um trabalho confessional e delicado que mergulha nas complexidades do amor entre mulheres. Acompanhada de arranjos minimalistas e atmosferas intimistas, a artista transforma o repertório do disco em um encontro sensível entre palavra e silêncio. Nesta noite especial, Bruna recebe Catto para um encontro inédito. As duas artistas, que se conhecem há mais de uma década, vão dividir o palco pela primeira vez.

Mauro Diniz, integrante da Velha Guarda da Portela, convida Xande de Pilares e seus filhos João e Juliana Diniz para o show de seu projeto "o samba pede passagem". Nesta apresentação, Mauro convida Xande de Pilares, artista nascido no Morro da Chacrinha, criado entre rodas de samba. Um dos grandes nomes do gênero, Xande traz influências que vão de Martinho da Vila e Clara Nunes a Ray Charles e James Brown, transitando com naturalidade entre o samba e outras expressões musicais.A noite também conta com a participação especial de seus filhos, mergulhando em histórias curiosas por trás de sambas consagrados, com músicas que fazem parte do imaginário popular, mas cujas origens muitos desconhecem. O repertório traz composições históricas de nomes como Cartola, Nelson Cavaquinho, Monarco, Candeia, Silas de Oliveira, entre outros, costurando memória, tradição e vivência familiar em torno do samba.

A companhia do Teatro Oficina apresenta uma montagem de Os Sete Gatinhos, texto clássico de Nelson Rodrigues. A peça se passa em um ambiente tenso, onde os membros da família revelam suas verdadeiras faces.Nelson Rodrigues sintoniza a hipocrisia das relações no núcleo colonial originário: A Família, Instituição patriarcal secular herdada de geração em geração, e nos convida a olhar pras suas entranhas.O teatro se transforma em um cenário de traições e revelações terríveis que culminam em um crime brutal.

O festival é o primeiro dedicado ao gênero de música japonesa Visual Kei no Brasil. Line-up confirmado: Közi, Hizaki & Kaya, Schwarz Stein, Mayohk

A filósofa e psicanalista Viviane Mosé retorna ao Bona com a aula-show "O Amor Segundo Viviane Mosé" na qual explora as múltiplas dimensões do sentimento que move a humanidade.A pensadora conhecida por tornar a filosofia acessível promete uma experiência que transcende o formato tradicional de palestra.

Show de comemoração de 1 ano do álbum Nhe’etimbó, dirigido por Jhow Flor, com participações especiais do Coletivo Estopô Balaio e dos artistas indígenas Clara Potiguara e Válber Félix. O álbum foi indicado à categoria “Melhor Álbum do Ano” pelo Prêmio Hangar de Música 2025, principal premiação da linguagem musical do estado do Rio Grande do Norte.

Em islandês, eyja significa “ilha” — tema do primeiro espetáculo de uma trilogia concebida pela Multifoco Companhia de Teatro, inspirada na erupção do vulcão Eyjafjallajökull, ocorrida em 2010. A obra utiliza a linguagem do circo-teatro e tem como protagonista uma artista circense cega, promovendo uma reflexão poética e simbólica sobre a relação do ser humano com o desconhecido, a solidão e a natureza.A encenação se desenvolve em uma grande jangada — metáfora de um território instável — onde as personagens, por meio de acrobacias, portagens, suspensões e colapsos, buscam reaprender a convivência, a partilha dos equilíbrios e a construção de coletividades. A dramaturgia incorpora, ainda, elementos da audiodescrição como linguagem cênica.

Na palestra-performance Por um Fio, o artista paraibano Diocélio Barbosa apresenta uma obra autobiográfica e documental desenvolvida entre 2020 e 2024, durante residências artísticas no Brasil, no Chile e na França. Criado a partir da prática de site-specific, o espetáculo elege espaços não convencionais como ponto de partida para investigar relações entre corpo, matéria, memória e território.A performance original, interativa, foi concebida no quintal da casa do artista com base em suas memórias e documentos pessoais e familiares durante a pandemia de Covid-19. Conta com depoimentos e apoio audiovisual, com destaque à voz em off da mãe do artista, Maria da Penha Barbosa, conferindo à cena uma camada de afeto e autenticidade.

Rô Rosa apresenta o EP Estações na Casa Natura Musical. No novo projeto, Rô transforma sua vivência em crônica sonora por meio de uma viagem de seis faixas que percorre as fases do amor e da vida com lirismo, groove e uma sensibilidade quase cinematográfica. O disco nasce do cotidiano e é urbano e sentimental ao mesmo tempo, como se a cidade, o coração e o tempo estivessem sempre em diálogo.

A Sheela, festa itinerante dedicada ao que há de mais dançante, livre e malemolente na música brasileira, celebra sua 30ª edição em grande estilo. Criada em 2018, a Sheela ocupa lugares improváveis da cidade, espalhando amor, bagunça, liberdade e êxtase por onde passa — reunindo quem quer se perder na pista até o amanhecer. O nome da festa é uma homenagem a Ma Anand Sheela, figura icônica que foi braço direito de Osho durante os anos da comunidade Rajneeshpuram, uma experiência radical de espiritualidade tântrica e resistência coletiva que floresceu no Oregon, Estados Unidos, na década de 1980. Para marcar essa edição histórica, Tatá Aeroplano, cantor, compositor e performer inquieto, sobe ao palco com sua banda completa para apresentar o show Boate Invisível, seu projeto solo mais dançante.

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Josyara, cantora e compositora baiana, apresenta o show AVIA Acústico em formato voz, violão, com repertório do seu novo disco AVIA, lançado em 2025 e também por músicas de toda a sua carreira como os discos: ÀdeusdarÁ (2022) e Mansa Fúria (2018). Nascida em Juazeiro no interior da Bahia, Josyara traz em suas composições um olhar sensível sobre seu cotidiano e sua história, embaladas por um violão percussivo e potente.

O coletivo queer Briefs Factory convida o público para uma festa-cabaré em uma noite de acrobacias ousadas, giros suspensos, malabarismo com bolas, performances com espumas de sabão, bambolê em chamas e até um número de striptease.Liderados pelo coreógrafo e performer Fez Faanana (também conhecido como Shivanana), os Briefs Boys mesclam elementos do circo, da dança, do burlesco e da cultura drag queen com muito virtuosismo.

Neste show, a cantora e compositora Bixarte apresenta seu primeiro álbum de estúdio, TRAVIARCADO. Apesar da forte presença do rap em faixas de parceria com Bia Ferreira e Drik Barbosa, o álbum traz uma nova versão da artista que aposta em ritmos latinos, etnopop, trap, batidas do Kettu e influências de R&B.

Daniel Furlan apresenta Tropical Nada, um projeto musical que mistura tropicalismo, synthpop e ironia existencial. Com letras afiadas e arranjos dançantes, o show navega por paisagens sonoras psicodélicas e bem-humoradas. A apresentação, que traz faixas do disco homônimo, é uma experiência tropical e nada convencional.

A trajetória e as enormes contribuições da alagoana Nise da Silveira (1905-1999) para o campo da psiquiatria são revisitadas no espetáculo Nise em Nós - Uma Ode ao Delírio, dirigido e escrito por Duda Rios.Em uma espécie de gesto de escuta dos artistas, a peça propõe uma travessia entre o passado e o presente, entre a ciência e a arte, entre a lucidez e o delírio que nos cura. Em cena, estão Lucas Gonzaga, Rafaele Breves, Gabriela Carriel, Victor Mota e Hugo Muneratto. A direção musical é assinada por Dessa Ferreira.Inspirada na trajetória da médica psiquiatra, uma mulher nordestina, revolucionária e profundamente humana, a peça propõe uma reflexão sensível sobre o afeto como metodologia e o cuidado como revolução.

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Nova exposição da artista Rizza, com curadoria de Marc Pottier. A mostra reúne obras inéditas que dão continuidade à sua pesquisa em torno da manipulação de fenômenos ópticos, articulando arte, ciência e tecnologia.Nesta individual, a artista aprofunda sua investigação sobre modelagem paramétrica e apresenta esculturas tridimensionais que transformam variáveis numéricas em formas físicas. Utilizando algoritmos, equações e dados físicos como ponto de partida, Rizza revela um processo criativo que une intuição e lógica, orientado por princípios matemáticos como dimensão, proporção e curvatura.

A galeria apresenta primeira individual de Ian Salamente em São Paulo. Com curadoria de Rayssa Veríssimo, a mostra reúne um conjunto de pinturas que exploram os atravessamentos do cotidiano urbano a partir das margens da cidade. Entre as obras, estão incluídos trabalhos inéditos e uma pintura premiada no 16° Salão dos Artistas Sem Galeria.Nascido em Cabo Frio e atualmente vivendo no Rio de Janeiro, Ian tem como ponto de partida os símbolos do cotidiano urbano. Casas protegidas por grades e muros, bueiros, toldos, antenas parabólicas e camisas de futebol de várzea ganham destaque em suas telas. Em sua obra, o que seria considerado insignificante ou irrelevante assume protagonismo e revela as contradições sociais da vida na cidade.

Em um mundo pautado pela velocidade, extração e distanciamento da natureza, o artista Saulo Szabó propõe um gesto inverso: escutar o chão. A exposição “Tudo que Fica sem Ser Visto” apresenta uma série de obras e instalações que emergem da fricção entre corpo, paisagem e arquitetura, acionando a terra — e seus vestígios — como matéria viva e agente de memória.Coletando matérias vegetais e minerais em um incessante percurso pela natureza — fragmentos de solo, pedras, resíduos, galhos -- Szabó reconfigura o gesto artístico como prática de escuta e cuidado. Em suas frotagens feitas em cachoeiras, o atrito entre rocha, papel e, no caso da cachoeira de Boiçucanga, lixo urbano, compõem uma cartografia da erosão — tanto física quanto ética — de um território em exaustão. A instalação ocupa os 15 metros da sala expositiva da Galeria Lume como um fluxo suspenso, um rio de lembrança e alerta.

Primeira exposição individual de Miguel Afa em São Paulo. O texto que acompanha a mostra é assinado por Lorraine Mendes — crítica, curadora e pesquisadora que já acompanhou a trajetória do artista na exposição coletiva Dos Brasis (Sesc Belenzinho, 2024), marco de sua estreia na cidade. Nesta nova exposição, Afa exibe um conjunto inédito de pinturas que exploram os limites e as expansões do afeto como experiência estética e política. O céu, aqui, surge como metáfora de amplitude e possibilidade: lugar de acolhimento, respiro e entrega.

Marina Lima encerra a turnê Rota 69 na Casa Natura Musical.De olho no retrovisor, mas com as antenas ligadas ao mundo de hoje, ela percorre, na apresentação, os caminhos modernistas que segue há 45 anos.Idealizado e dirigido por Candé Salles, o espetáculo atravessa um roteiro retrospectivo montado por Fernando Muniz e Renato Gonçalves. O título faz uma alusão tanto à rodovia norte-americana Rota 66 — imortalizada como símbolo de liberdade da juventude dos EUA, país onde Marina viveu a infância —, quanto aos 69 anos da artista.Rota 69 é um show de letra, música, dança e, sobretudo, para quem se afina com a ideologia da cantora e compositora que inseriu na pauta dos anos 1980 e 1990 temas como a celebração do amor entre mulheres e do prazer sexual.

Alexander Nevsky nasceu como uma trilha sonora composta por Sergei Prokofiev para o filme homônimo de Sergei Eisenstein, de 1938. O longa metragem narra um acontecimento histórico: a incursão da Liga dos Cavaleiros Teutônicos para conquistar a Rússia, no século XIII. Quem liderou a resistência e defesa foi o príncipe Alexander Nevsky – atraindo os guerreiros para o combate sobre a superfície de um lago gelado, ele os levou para o ponto onde a camada de gelo era mais fina e, não resistindo ao peso de suas armaduras e seus cavalos, rompeuse, afogando-os em suas águas geladas.Já no século XX, às vésperas do ataque das forças nazistas à então União Soviética, o governo stalinista, percebendo o potencial propagandístico do episódio, encomendou a Eisenstein um filme que rememorasse o ato de bravura, preparando o espírito da população para resistir à nova invasão que se aproximava. Ficou a cargo de Prokofiev a trilha sonora, e a maioria dos textos das canções foi escrita pelo poeta Vladimir Lugovskoy. A famosa cantata Alexander Nevsky de Prokofiev foi feita em 1939, a partir de partes desta incrível trilha sonora. O compositor reorganizou a música para o formato de concerto, reescrevendo-a como uma cantata para orquestra completa, coro e solista.A música do filme foi considerada uma obra-prima, e a Cantata Alexander Nevsky goza do mesmo prestígio, sendo uma das cantatas mais importantes do século XX (Eisenstein, Prokofiev e Lugovskoy voltariam a trabalhar juntos em outra empreitada cinematográfica: Ivan, o Terrível, partes 1, de 1944, e 2, de 1946, sendo este o último filme de Eisenstein).O espetáculo conta com Carla Camurati na direção de imagem. Cineasta, roteirista, produtora cultural e atriz, Camurati é dona de uma longa e premiada carreira. Em 1997, dirigiu La Serva Padrona, primeiro filme-ópera do Brasil, baseado na obra de Pergolesi.Desde então, tem se dedicado à direção de óperas pelo país. Foi presidente da Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro entre 2007 e 2014.

Um festival que celebra ícones da música sertaneja, unindo gerações por meio de canções atemporais que marcaram vidas. Com: Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo, Leonardo, Victor e Leo e Daniel

Em Les Voyages, um grupo de acrobatas ocupa espaços públicos das cidades que visita e os transforma em um palco de experimentações imprevisíveis. Entre praças e construções, e usando somente seus corpos como suporte, os artistas interagem com o público em uma performance que se propõe a carregar física e simbolicamente as pessoas. O convite à experiência começa de forma simples: um olhar, um sorriso, um aperto de mão. Os que aceitam o convite e se deixam levar pela condução dos artistas são acolhidos, suspensos e carregados nos braços como crianças, levados à uma viagem por suas próprias memórias e sensações. O Coletivo XY é uma das companhias de circo mais aclamadas da França, referência internacional em acrobacia coletiva. Hoje com cerca de quarenta membros, é reconhecida por sua abordagem técnica inovadora e por sua capacidade de interação com o espaço público.

Durante a atividade, os pequenos poderão criar suas próprias marmitas japonesas (ou obentô, em japonês) usando massinha de modelar, como uma forma de entrar em contato com a alimentação das crianças japonesas por meio das formas e cores, enquanto aprendem sobre os diferentes ingredientes e preparam suas próprias marmitas.

No seu cinquentenário, o Grupo Corpo sobe a correnteza: o novo balé, Piracema, evoca o recomeço e a determinação de criar vida nova, no fenômeno da dura jornada dos peixes rio acima, rumo ao local da desova. A coreografia de Rodrigo Pederneiras e Cassi Abranches dá corpo à música de Clarice Assad, autora da trilha inédita, que produz a ambiência de uma natureza indomável e resiliente. O programa traz ainda Parabelo (1997), com música de Tom Zé e José Miguel Wisnik, um retrato em som, cor e movimento da vida sertaneja brasileira, com suas asperezas, sua fé e sua têmpera.

Espetáculo propõe reflexões sobre ciência, identidade, polarização e os limites entre o público e o privado em tempos de redes sociais. Quando a ciência e a fé colidem, quem deve decidir?Em um hospital de ponta, uma médica se vê no centro de uma tempestade ética e social após tomar uma decisão em meio a uma emergência delicada. O caso, inicialmente clínico, ganha dimensões públicas e pessoais, à medida que questões deidentidade, preconceito, religião e poder entram em cena.O espetáculo A Médica, do dramaturgo e diretor britânico Robert Icke, é uma livre adaptação da peça Professor Bernhardi (1912), de Arthur Schnitzler. A montagem traz à cena questões sobre ética profissional, valores religiosos e os limites da medicina em um mundo inundado pelas redes sociais.

A exposição é primeira panorâmica institucional da artista e apresenta uma reunião significativa de séries até hoje raramente vistas em seu conjunto, além de um expressivo grupo de obras pouco conhecidas. A visita começa pela série Quadrus Negrus (1986), com mais de 20 trabalhos fundamentais de Ledora. Obras como Casa em amarelu (1986) marcam o início do trabalho de experimentação de linhas e cores, base para toda a sua produção artística. Nas obras, o giz pastel seco faz o traçado de triângulos, retângulos e fendas em linhas secas sobre o papel Carmen preto, item raro à época de produção da série.Ao caminhar pela exposição, o público encontra diferentes núcleos que parecem irradiar da parede de Quadrus Negrus, norteadora da exposição. Podem ser vistos conjuntos de trabalhos mais orgânicos, com obras como Casa em Amarelu (1989) e Objeto colorido II (2020). Paisagens, arranjos, casas e jardins são motivos recorrentes na produção da artista, mas a delicadeza dos detalhes, das cores e composições leva a atenção do espectador para muito além da representação.

As famílias que visitarem o CCBB SP a partir deste mês de agosto contarão com uma novidade: as Tardes Brincantes. Trata-se de um projeto desenvolvido pelos arte-educadores do programa CCBB Educativo – Arte e Cultura, que oferece ao público de diversas idades uma série de atividades lúdicas e interativas, sempre com entrada gratuita, inspiradas nas exposições em cartaz.Ao longo das tardes dos sábados e domingos, a programação do projeto contará com oficinas, brincadeiras, contação de histórias e mediação de leitura.

A peça aborda a velhice com bom humor, explorando suas particularidades e idiossincrasias. Ao colocar três mulheres em cena — cada uma com suas angústias, desejos, medos, vivências e afetos — buscamos não apenas gerar identificação com o público, mas também provocar reflexões e abrir espaço para novas conversas sobre o envelhecer.No texto estão três amigas de colégio que se encontram de tempos em tempos para dividir suas alegrias, medos, desejos e afetos. Próximas de completarem 60 anos, a questão do envelhecer nesse momento, parece mais latente. Com a liberdade que existe entre velhas amigas, elas discutem, se desculpam, relembram histórias e se divertem. Desta vez, o que o encontro propõe, é que todas se reinventem. Num universo autoficcional, “Não se Esqueça de Mim” apresenta situações e lugares que fazem parte do cotidiano de qualquer pessoa que se deixa atravessar por esse tema. Ampliar esse diálogo com diferentes públicos é essencial para que possamos seguir construindo uma velhice mais digna para todas as pessoas, independentemente de sua classe social, identi dade étnico-racial ou de gênero.

Humor, drama e tragédia se misturam na nova peça do Teatro Kaus Cia Experimental, “As Três Velhas”. A obra explora a linguagem do teatro do absurdo e faz uma temporada gratuita na cidade de São Paulo. Escrito em 2003 pelo escritor franco-chileno Alejandro Jodorowsky, dramaturgo, ator, poeta cineasta e quadrinista, o texto teatral conta a história das gêmeas octogenárias Meliza e Grazia, duas marquesas decadentes que vivem em uma mansão em ruínas e são vigiadas pela centenária criada Garga, a tradução desta versão do texto foi feita para o grupo pelo dramaturgo Aimar Labaki. Em uma noite incomum, devastadas pela fome e pelo abandono, as três mulheres desenterram segredos chocantes que conduzem a trama por caminhos inesperados. Ao longo da narrativa, temas como hipocrisia social, etarismo, patriarcado e violência vão se fazendo presentes.

Alondra de la Parra é conhecida de quem frequenta a Sala São Paulo. Um dos nomes de destaque da regência atual, a mexicana já esteve várias vezes à frente da Osesp. Agora, ela vem para apresentar um espetáculo que há alguns anos encanta públicos mundo afora: The silence of sound.Durante anos, Alondra amadureceu a ideia de um concerto no qual ela se dirigiria ao público de uma forma diferente, ainda que tendo a música e a orquestra como elementos principais. O sonho começou a se tornar realidade quando conheceu a artista Gabriela Muñóz. Com experiência em teatro, circo e ópera, Gabriela é criadora da palhaça Chula.The silence of sound conta a história de uma protagonista silenciosa que gradualmente descobre, explora e desenvolve seu próprio potencial criativo com a ajuda da música. Seus companheiros são os instrumentos da orquestra: o fiel oboé, o dedicado violoncelo e o temerário e sedutor violino, que a acompanham até o final da aventura.

O recém-lançado álbum “Corpo Fechado, Mente Aberta”, do rapper Thaíde, é um projeto com 13 faixas que reafirma seu papel pioneiro no hip-hop nacional, ao mesmo tempo em que abre espaço para novas conexões e sonoridades. Antes da chegada do álbum, Thaíde apresentou o single “O Nosso Rap”, com participação de MV Bill, e lança ainda “Pega a Visão”, com Djonga. As duas músicas antecipam o tom do disco, que mescla reflexão, celebração e homenagem às raízes da cultura negra brasileira.

Inspirado na série homônima exibida no Disney+ e no YouTube, o musical infantojuvenil Os Óculos Mágicos de Charlotte conta a história de uma menina que, ao ganhar um par de óculos da Fada Belle, passa a enxergar o mundo como ele poderia ser: mais justo, colorido e gentil.

Após 3 anos da sua última vinda, a dupla britânica SEAFRET, formada por Jack Sedman e Harry Draper, voltará ao Brasil para um show em São Paulo, no Cine Joia, no dia 24 de agosto (domingo), como parte da sua nova turnê de grandes hits. No repertório, eles irão cantar todos os sucessos dos seus três discos de estúdio, "Tell Me It's Real" (2016), "Most Of Us Are Strangers" (2020) e "Wonderland" (2023), incluindo os hinos "Atlantis", "Oceans", "Wildfire" e "Loving You", além de algumas músicas inéditas.

A exposição propõe um mergulho na trajetória da arte circense no Brasil, revelando sua arquitetura nômade, seus personagens emblemáticos e sua importância como patrimônio cultural e afetivo do paísDe forma lúdica e interativa, o público é conduzido por um percurso sensorial que combina fotografias, vídeos, objetos históricos, maquetes e instalação holográfica, destacando a força simbólica e estética do circo ao longo dos séculos.

A exposição A Ecologia de Monet explora o vínculo entre o icônico artista impressionista Claude Monet (Paris, França, 1840—1926, Giverny, França) e o meio ambiente, integrando o programa curatorial do museu para 2025 dedicado ao ciclo de Histórias da Ecologia.A relação do pintor impressionista com a natureza abrange toda a sua obra, tornando-se mais complexa ao longo dos anos. O artista se dedicou à pintura de paisagem desde sua produção inicial, das cenas marítimas na Normandia, ao norte da França, ou da Floresta de Fontainebleau, até suas pinturas em série realizadas a partir de seu jardim em Giverny durante suas últimas décadas de vida.

Hulda Guzmán (Santo Domingo, República Dominicana, 1984) é reconhecida por retratar, por meio da pintura, seus arredores tropicais e caribenhos enquanto explora planos, perspectivas e realidades, povoadas por um elenco tecnicolor de seres humanos, animais, plantas antropomórficas e criaturas imaginárias. A exposição aborda a relação de Guzmán com a paisagem impressionista, destacando sua contribuição ao gênero ao mesclar a paisagem com características arquitetônicas, realismo mágico e muralismo mexicano.As narrativas em suas telas ocupam realidades contraditórias e oníricas. Personagens descansam em praias paradisíacas ao lado de apartamentos abandonados, dançam em pistas que se estendem até a floresta tropical e perseguem demônios por interiores elegantes

Memórias Póstumas de Brás Cubas, clássico de Machado de Assis, ganha corpo, voz e música no palco da Biblioteca Mário de Andrade. A adaptação é assinada por Regina Galdino e interpretada por Marcos Damigo, indicado aos prêmios APCA e Aplauso Brasil.Com trilha original de Mário Manga e direção musical de Pedro Paulo Bogossian, o espetáculo apresenta a história de Brás Cubas, que narra sua vida com humor e crítica social, livre das convenções do mundo dos vivos. A montagem une teatro, música, dança e literatura.

Ju Santtos é uma cantora e compositora potiguar nascida em Natal (RN), cuja trajetória artística é marcada pela autenticidade, resistência e paixão profunda pela música. Hoje, Ju Santtos prepara seu primeiro trabalho autoral, ‘Sobre o Amor’, marcando uma nova fase, mais conceitual e autoral, com o objetivo de contar sua história, seu som e sua alma em forma de música.

A dupla australiana The Veronicas se apresenta no Cine Joia, como sideshow do festival I Wanna Be Tour.

O DJ Zé Pedro é um pesquisador profundo da MPB visto que aos sete anos de idade começou seu acervo de discos e vídeos que hoje são raridades que só ele possui. Agora, a convite do Bona Casa de Música, ele mostrará pela essas pérolas musicais além de contar histórias divertidas e emocionantes sobre a vida e obra da cantora Alaíde Costa.Nessa edição ele tem como convidada a própria Alaíde, que, assim como a plateia, será surpreendida pelos tesouros escondidos de Zé Pedro.

Em show raro, Ava Rocha e Negro Leo apresentam ao público um recorte dessa intensa trajetória, que entrecruza parcerias e colaborações artísticas desde canções até experiências estéticas da música e da performance que são a chave da radicalidade, autenticidade e beleza desses dois artistas.

A artista visual Cynthia Pimentel abre sua segunda exposição individual com a série “Mono" na Lacerdine Galeria de Arte, novo espaço cultural de São Paulo. A mostra reúne 31 telas entre médio e grande formato, marcadas por variações cromáticas sutis, sobreposições delicadas e uma presença silenciosamente intensa. A artista utiliza especialmente tinta acrílica para criar superfícies que sugerem atmosferas, memórias e sensações, conduzindo o olhar por uma experiência emocional.

Com a maestria da dramaturgia de João Sanches, a envolvente trilha sonora ao vivo de Adriano Salhab e o hipnotizante vídeo ao vivo de Igor Marotti, "Boca a Boca" é uma ode à resiliência da palavra. Desde sua estreia em 2015 no prestigiado Instituto Camões, em Lisboa, e suas dezenas de apresentações em São Paulo, Bahia e Berlim, o espetáculo evoluiu. A nova versão incorpora sugestões preciosas do especialista, músico e intelectual José Miguel Wisnik, e desvela poemas que, apesar de escritos há séculos, revelam-se perturbadoramente contemporâneos.A obra é um resgate apaixonado da importância de Gregório de Matos, o poeta baiano nascido em 1636, considerado o verdadeiro iniciador da literatura brasileira. Conhecido por suas críticas afiadas e debochadas à sociedade do século XVII, que lhe valeram os apelidos de “Boca do Inferno” e “Boca de Brasa”, Gregório foi exilado, banido de sua amada Bahia. "Queremos trazer Gregório de volta para a Bahia e mostrar o quanto ele é atual", comenta João Sanches, em um grito de justiça poética: "queremos dar um solo para Gregório".

Atividade livre de experimentação tátil e visual com massinhas de modelar (atóxica).Para crianças a partir de 2 anos de idade acompanhada de adulto responsável.

Como o trabalho molda nossas relações, nossa saúde e até nosso senso de identidade? É a partir dessa provocação que nasce a comédia dramática “Dá Trabalho!”, espetáculo quereúne os criadores Cris Wersom, Juliana Rosenthal e Paulo Azevedo. Eles usam o humor como ponto de partida para tratar de temas cada vez mais presentes na vida profissional: burnout, redes sociais, saúde mental e masculinidade tóxica.

Três mulheres, 40+, presas em um elevador. Dezessete minutos sem sinal, sem ventilação e sem filtro. Assim começa Mulheres em Chamas, espetáculo que estreia no Teatro UOL.Criado e protagonizado por Camila Raffanti, Juliana Araripe e Miá Mello, – nomes ligados a sucessos como Mãe Fora da Caixa e Confissões das Mulheres de 30 –, o espetáculo, com direção de Paula Cohen, traz à cena um tema urgente e ainda pouco representado: a menopausa. Com humor, franqueza e sensibilidade, a peça quebra o silêncio sobre uma fase que atravessa a vida de todas as mulheres, mas que ainda é cercada de tabu e desinformação.

Mais do que celebrar as relações entre Brasil e França, este programa oferece um panorama da música coral francesa ao longo de pouco mais de cem anos. Do ocaso do Romantismo à chegada do Modernismo, e da esperança no século XX, passando pelas incertezas e destruição das Grandes Guerras, as ilusões, tensões, frustrações e tentativas de ressignificação do mundo se refletem na produção musical desse período.Jean-Yves Daniel-Lesur (1908-2002) foi um dos fundadores, em 1936, do grupo La Jeune France, cujo objetivo principal era escrever uma música mais humana, próxima do público e menos abstrata. Le Jardin Clos integra Cantique des Cantiques (1952), principal obra do compositor.Embora tenha falecido muito jovem, Lili Boulanger (1893-1918) deixou importante contribuição como compositora. Sous Bois (1911), para coro misto e piano, sugere uma atmosfera naïf e nostálgica, que contrasta com as tensões políticas e sociais que se evidenciavam no período e que conduziriam o mundo à Primeira Guerra Mundial.Aluno de Nadia Boulanger, irmã de Lili, Jean Françaix (1912-1997) escreveu obras equilibradas, claras, bemhumoradas e, por vezes, satíricas. Em Trois Poèmes de Paul Valéry (1982), Françaix evidencia as aliterações, assonâncias e todos os ricos detalhes dos textos do poeta, ao mesmo tempo que mantém o seu estilo composicional.Em Choeur des Elfes (1899), Pauline Viardot (1821-1910) mostra sua faceta menos conhecida: a de compositora. Cantora e pianista de ascendência espanhola, Viardot nasceu em uma família de músicos – sua irmã, Maria Malibran, é uma das maiores divas da história da ópera. Viardot enfrentou corajosamente os ditames da época, mantendo sua atividade como musicista após o casamento.A obra de Claude Debussy (1862-1918), que inaugurou a música moderna nos últimos anos do século XIX, é apresentada em dois momentos: Trois Chansons de Charles d’Orléans (1898), sua única composição para coro a cappella, mostra o compositor já em sua fase modernista; e a versão para coro de Beau Soir (1891), canção contemplativa sobre poema de Paul Bourget, traz um Debussy que ainda caminhava em direção ao século XX.Francis Poulenc (1899-1963), integrante do Les Six – importante movimento da vanguarda francesa no entreguerras –, constitui em Sept Chansons (1936) sua maior obra para coro misto e uma das mais importantes de sua produção.Nessa série, o compositor resgata elementos da escrita de Léonin, Pérotin, Machaut, Josquin des Prez e Monteverdi combinados a técnicas de composição observadas em Debussy, Ravel e Stravinsky.Obra mais antiga do programa, Les Djinns (1876) é uma das poucas composições corais escritas por Gabriel Fauré (1845-1924) a partir de texto profano. Foi Fauré, aliás, quem realizou a transição do século XIX para o XX na música francesa, abrindo caminho para os modernistas Debussy, Ravel, Poulenc e todos aqueles que os sucederam.

Após rodar por diversas casas da cidade, a festa Talco Bella volta para a pista do Cine Joia. Será uma noite de surrar os solados do sapato e acariciar os ouvidos com o melhor do Funk/Soul nos falantes.

Paulo Novaes é compositor, produtor musical, cantor e instrumentista nascido em São Paulo. Aos 32 anos, ele tem uma relevante trajetória na música e é vencedor do Grammy Latino 2021 na categoria melhor canção em língua portuguesa, com a canção 'Lisboa' em parceria com Ana Caetano. Com quatro discos solo já lançados Paulo têm diversas músicas gravadas e interpretadas por grandes nomes como Jorge Drexler, Lenine, Anavitória, Nando Reis, Flávio Venturini, Roberta Campos, 5 a seco, entre outros.

Reconhecido por seus múltiplos talentos, o artista icônico da Pop Art, Andy Warhol, também realizou dezenas de filmes ao longo da carreira. No entanto, sua produção cinematográfica foi majoritariamente experimental, tornando-se menos conhecida. “Andy Warhol Film Festival”, com estreia marcada para o próximo dia 11 de agosto, tem a proposta de exibir seus principais trabalhos autorais no cinema da Fundação Armando Alvares Penteado (Cine FAAP).A mostra, totalmente gratuita, exibirá 60 curtas, médias e longas metragens, distribuídos em 180 sessões. São filmes produzidos com câmeras 16mm nas décadas de 1960, 1970 e 1980.

Curta temporada de "Segundo G.H", espetáculo de dança teatral livremente inspirado em "A paixão segundo G.H." de Clarice Lispector.

Três figuras fundamentais para a arte e o pensamento do século XX se encontram em cena: Gertrude Stein (Bárbara Bruno), escritora, mentora e colecionadora de arte; Alice B. Toklas (Patrícia Vilela), sua companheira de vida e guardiã de seu legado; e Pablo Picasso (Joca Andreazza), o gênio que revolucionou a arte com o cubismo.A partir desse encontro, a peça revela não só os laços afetivos que uniam essas personalidades, mas também provoca uma reflexão sobre os movimentos artísticos que moldaram a modernidade — e seus ecos no mundo atual.

Zoe Zeniodi, destacada maestra da Grécia, dirige o El Sistema de seu país e tem conquistado prêmios e bolsas que apoiam a regência de mulheres pelo mundo. Em sua estreia com a Osesp, interpreta a música de uma das mais importantes compositoras brasileiras, Marisa Rezende. Sua obra Vereda foi encomendada e estreada pela Osesp em 2003, e desde então tem estado no programa de orquestras brasileiras.A francesa Louise Farrenc é outra compositora que, apesar do respeito que conquistou em vida, teve sua obra esquecida após a morte. Exímia pianista, foi a primeira mulher a ocupar uma vaga de professora no Conservatório de Paris, em meados do século XIX. Além de diversas peças para piano e música de câmara, Farrenc deixou três sinfonias. A segunda delas parece olhar o passado imediato, evocando Mozart e Beethoven. O concerto se encerra com Sheherazade, de Rimsky-Korsakov. Episódios das Mil e uma noites inspiraram essa suíte sinfônica, que é costurada por belas passagens ao violino solo, que representa a voz da narradora da obra árabe.

"CAMINHOS SELVAGENS" é o disco e espetáculo que comemora os 15 anos de carreira de CATTO. Com letras confessionais, arranjos intensos e uma performance vocal hipnotizante, a artista apresenta um show poderoso e visceral, onde o rock serve de fio condutor para emoções à flor da pele. No repertório, canções do seu mais novo álbum se misturam com faixas marcantes de trabalhos anteriores, incluindo seu aclamado tributo a Gal Costa.

Conhecida no cenário musical por seus grandes bailes, que tem como marca registrada um refinado repertório de música brasileira, a Banda Glória, que em 2026 completará 30 anos, apresenta o Baile da Glória. Um apanhado de pérolas musicais que vai de Dorival Caymmi a Caetano Veloso. Passando também pelos clássicos sambas de Chico Buarque e os xotes e baiões de Luiz Gonzaga e Vital Farias. O grande festejo dançante ainda conta com os hits de Rita Lee, Moraes Moreira e entre outros.

Zoe Zeniodi, destacada maestra da Grécia, dirige o El Sistema de seu país e tem conquistado prêmios e bolsas que apoiam a regência de mulheres pelo mundo. Em sua estreia com a Osesp, interpreta a música de uma das mais importantes compositoras brasileiras, Marisa Rezende. Sua obra Vereda foi encomendada e estreada pela Osesp em 2003, e desde então tem estado no programa de orquestras brasileiras.A francesa Louise Farrenc é outra compositora que, apesar do respeito que conquistou em vida, teve sua obra esquecida após a morte. Exímia pianista, foi a primeira mulher a ocupar uma vaga de professora no Conservatório de Paris, em meados do século XIX. Além de diversas peças para piano e música de câmara, Farrenc deixou três sinfonias. A segunda delas parece olhar o passado imediato, evocando Mozart e Beethoven. O concerto se encerra com Sheherazade, de Rimsky-Korsakov. Episódios das Mil e uma noites inspiraram essa suíte sinfônica, que é costurada por belas passagens ao violino solo, que representa a voz da narradora da obra árabe.

Playing For Change, coletivo musical global dedicado a inspirar e conectar o mundo por meio da música, apresenta-se na Casa Natura Musical,Reconhecida mundialmente por seu som que atravessa fronteiras e estilos, a Playing For Change Band reúne músicos de diferentes culturas e origens para celebrar a união, a paz e a transformação positiva através da música. Suas apresentações são marcadas por uma energia contagiante, diversidade sonora e mensagens que tocam o coração do público.A formação conta com artistas de destaque como Mermans Mosengo e Jason Tamba (República Democrática do Congo), Clarence Bekker (Holanda), Tula Ben Ari (Israel), Titi Tsira (África do Sul), Keiko Komaki (Japão), Paulo Heman (Brasil), Robin Moxey, Claire Finley e o convidado especial Franklin Vanderbilt (Estados Unidos).

Jurandir é um homem comum, íntegro, batalhador, que um dia vê sua vida mudar após recusar, e depois aceitar, uma proposta milionária para divulgar uma casa de apostasonline. A partir dessa escolha, ele mergulha numa espiral de lembranças, dilemas morais e questionamentos sobre sucesso, fama e dinheiro. Partindo da Teoria do Medalhão, deMachado de Assis, a história atualiza o conto para expor os bastidores de uma sociedade onde parecer vale mais do que ser, e onde a linha ética entre ganância e ambição é cadavez mais turva. Tudo isso costurado por música ao vivo, bom humor e uma linguagem que mistura stand-up, teatro e crítica social. BET BALANÇO é uma tragicomédia contemporânea sobre o preço das escolhas num mundo que transformou a influência em moeda e a vaidade em virtude.

É noite de lançamento da invenção farmacêutica mais ousada da década: a autoestima do homem hétero, sintetizada em pílulas. Carina, a criadora da fórmula, revela ao público os componentes do medicamento, reencenando situações hilárias e dando vida aos personagens masculinos que serviram de “matéria-prima” para sua criação que promete revolucionar o mundo. O problema é que ninguém estava preparado para as consequências… nem ela própria!

Memória, ancestralidade e resistência conduzem a trama de Macuco, espetáculo que estreia no Sesc Pinheiros. Com dramaturgia de Victor Nóvoa e direção e cenografia de Luiz Fernando Marques (Lubi), a montagem é protagonizada por Edgar Castro e Vitor Britto, e conta com a participação especial da atriz Cleide Queiroz em vídeos e direção de produção de Helena Cardoso. Na peça, Sebastião é um entregador de aplicativo que se aproxima da velhice enquanto carrega memórias que insistem em reaparecer. Um incêndio criminoso ocorrido há mais de 50 anos o forçou a deixar a vila de pescadores onde nasceu. Em sonho, uma revoada de macucos - pássaros da Mata Atlântica ameaçados de extinção - anuncia que sua mãe, Cleide do Ilhote, está em risco por causa de um novo incêndio. A partir daí, ele inicia uma jornada de retorno à ilha onde cresceu, confrontando o apagamento de sua ancestralidade, a destruição de sua comunidade tradicional e as marcas da repressão sofrida na infância, incluindo sua relação homoafetiva com Bernardo.

Acontece na Sala São Paulo a sexta edição da temporada de encontros entre o popular e o erudito. A cada edição, dois artistas da MPB se apresentam juntos da São Paulo Big Band.

Após uma edição de sucesso em 2024, o festival Emo I Wanna Be Tour volta a São Paulo com atrações nacionais e internacionais. Fall Out Boy, Good Charlotte, Yellowcard, Story Of The Year, The Maine, The Veronicas e Neck Deep serão as atrações internacionais que farão parte do line-up. Os brasileiros Fresno, Forfun, Dead Fish, Gloria e Fake Number completam a programação.

Símbolo do auge cinematográfico paulistano na década de 1950, o Cine Paissandu, patrimônio histórico da cidade e um dos importantes espaços de circulação de filmes, reabre suas portas, após mais de 20 anos de fechamento, para receber uma ativação artística pelas mãos da artista Manoela Cezar. A partir de 16 de agosto, o público poderá conferir a exibição de duas videoinstalações site-specific inéditas: “Caverna Fantasma” e “Paissandú Drive In”. As obras dialogam com as duas salas que compõem o antigo cinema: uma delas hoje convertida em estacionamento, e a outra, fechada nas últimas duas décadas, será reaberta ao público especialmente para esta ocasião.

O MASP apresenta a 7ª edição da Semana Paulista de Dança, com 17 espetáculos gratuitos. Com curadoria de Anselmo Zolla, coreógrafo e diretor artístico da Studio3 Cia. de Dança, a programação reúne 11 companhias de dança, abrangendo estilos que vão do balé clássico ao hip-hop e dança contemporânea.

Nesta peça de teatro infantojuvenil, a turma do Mundo Torajo viaja para o Planeta Terra e explora pela primeira vez o mundo dos humanos. Com música, humor e emoção, a história acompanha o criador do Mundo Torajo pela primeira vez viajando pelo país e contando as suas histórias em desenho animado no mundo real.Mundo Torajo conta com mais de 5 Milhões de seguidores e 1 Bilhão de visualizações em apenas 2 anos, sendo o canal de animação que mais cresce no Brasil.

“Heiwa” é uma palavra em japonês que significa “paz”. Tendo esse conceito como norteador, a Japan House São Paulo apresenta a exposição “Heiwa, um apelo de paz” no mês que marca os 80 anos dos ataques nucleares às cidades de Hiroshima e Nagasaki, no final da Segunda Guerra Mundial. A mostra reúne elementos importantes dos desdobramentos da história e convida o público a refletir sobre o valor da vida e da coexistência pacífica, além de apresentar as duas cidades atualmente, após a revitalização e reconstrução.

Em agosto a Domingueira dos Bonecos apresenta o espetáculo Curumim Mani - A Origem da Mandioca.Todos os domingos do mês às 11h e após a apresentação as crianças poderão construir seu próprio boneco e levá-lo para casa. Curumim - a peça conta a história indígena Tupi sobre a Origem da Mandioca, essa raiz tão presente na vida dos brasileiros.

Voltada para o público infantil, a Oficina Infantil Origami: Tsuru pela paz conduz os pequenos em um mergulho pela arte do origami, técnica japonesa de dobraduras de papel. Durante o encontro, o time do Educativo da JHSP ensinará como fazer um tsuru, ave símbolo da paz, da esperança e da longevidade no Japão, abordando sua simbologia como ícone de resistência e desejo por um mundo mais pacífico após os ataques nucleares a Hiroshima e Nagasaki, tema ligado à exposição “Heiwa, um apelo de paz”.

Dentro de uma atmosfera intimista, o cantor, compositor e multi-instrumentista, Luan Carbonari, propõe em seu show solo um diálogo sensível com o público, através de suas canções autorais, de releituras peculiares de canções consagradas da música popular brasileira e de suas histórias. Permeando com sua voz, piano, violão e guitarra, o show é uma viagem leve e densa ao mesmo tempo, onde convida o público a simplesmente se entregar.

Um espetáculo musical cheio de ritmo, cores e descobertas! Pandeirodê é um show que convida o público a explorar o mundo dos pandeiros: pequenos, médios, grandes, eletrônicos, e até imaginários! Composto em sua maioria por canções autorais, Cris Barulins e a Banda do Barulho apresentam diferentes ritmos como côco, capoeira, forró, samba e até rock! Cada música convida a plateia para uma nova brincadeira: cantar, dançar, assoviar, fazer gestos e sons com o corpo. Um show participativo, educativo e alegre, onde a música também é espaço de reflexão e consciência, como na canção “Fogo Pequenino”.

Livremente inspirado no dorama (drama coreano) Navillera, a peça conta a história de Aurélio, um homem de 70 anos que sempre amou dançar, mas nunca conseguiu seguir essa paixão por ter que sustentar sua família. Quando se aposenta, resolve se matricular em uma escola de dança. Por conta da idade, enfrenta preconceitos de seu próprio professor, o jovem Hugo, que o provoca constantemente sobre seus limites físicos. O embate de gerações entre Aurélio e Hugo, promove grandes reflexões sobre seus comportamentos, ao mesmo tempo que faz Aurélio criar coragem para mudar radicalmente sua vida e, por consequência, das pessoas ao seu redor.

Depois de três edições, a feira Rotas Brasileiras torna-se SP-Arte Rotas, incorporando o sentimento já presente no evento de integrar narrativas diversificadas, não apenas brasileiras, mas que mantêm diálogos com os temas e pesquisas relevantes com a produção nacional. Além de receber galerias de todo o Brasil e agora também de países vizinhos, o evento recebe, pelo segundo ano, Rodrigo Moura como seu diretor artístico. Junto à SP-Arte, Moura continuará colaborando com as galerias no desenvolvimento dosprojetos para a feira. Rodrigo Moura é curador, editor e crítico de arte brasileiro, e atua como curador no MALBA (Buenos Aires). Ele será novamente responsável pelo setor Mirante, que apresenta obras em grande formato em diálogos sobre a história e o contexto sociocultural do país.

Carvoeirinhos, de Roger Mello, foi publicado pela Companhia das Letras em 2009 e narra a realidade de duas crianças em uma carvoaria por meio do olhar de um marimbondo. Num paralelo poético, a rotina diária de ambos pela sobrevivência vai construindo a narrativa; enquanto o marimbondo cuida do seu ovo dentro do casulo, o menino cuida dos fornos onde a lenha vai virar carvão enquanto sua mente voa longe, com asas de marimbondo, feitas de arame e papel de seda.Parceria entre o diretor e figurinista Cássio Brasil e o autor e ilustrador Roger Mello, a peça para crianças aborda temática importante e contemporânea sobre a infância em situação de privação de direitos.

Contar histórias é a arte de Odília Nunes, uma palhaça do Nordeste brasileiro que estará em cena no Itaú Cultural (IC), todos os domingos de agosto, às 16h, com o espetáculo Decripolou Totepou. Em sua mala, a palhaça carrega sonhos e objetos encantadores, que ganham vida em cena. Lá dentro, de tudo um pouco: mamulengo, malabares e brinquedos populares se unem a truques de ilusionismo para costurar a narrativa de parlendas e poesias populares. Além disso, um figurino construído com material reciclado é roupa e cenário sonoro que a atriz veste para inventar espaços e musicalidade.

A obra clássica de Nelson Rodrigue parte de um ato de misericórdia (um beijo na boca dado a um homem por outro homem na hora de sua morte) e suas repercussões na sociedade.Arandir, um bancário recém-casado, presencia o atropelamento de um homem em frente à Praça da Bandeira. Ao tentar, sem sucesso, socorrer a vítima, ele atende o seu último pedido: um beijo.Um repórter sensacionalista e um delegado corrupto fazem do ato um escândalo social que abala a reputação de Arandir e leva toda a família do bancário a um caminho sem volta inferno a dentro.Esse caos estabelecido entre as múltiplas versões do fato e o confronto impiedoso com uma sociedade moralista e hipócrita exacerba toda sorte de sentimentos e revela ações inesperadas que diz muito das nossas relações sociais.

São Paulo Surrealista - Corpo Antifascista é um ritual teatral dirigido por Marcelo Marcus Fonseca, que mergulha no surreal para retratar símbolos e fantasias de São Paulo. É uma ode à cidade e seus personagens, confrontando - em um jogo de imagens sobrepostas - as contradições e fantasias da metrópole.O espetáculo não conta necessariamente uma história. O que não significa que a peça não tenha uma dramaturgia sólida e uma linha narrativa. Para revelar a cidade real, nada é realista. Os textos são colagens emolduradas por imagens e figuras da metrópole, sejam elas reais ou distorcidas, tendo na música ao vivo um elemento essencial para traduzir sua pulsação. Mário de Andrade, Roberto Piva, Pagu, nativos, cidadãos comuns, ninfas e animais recebem o surrealista André Breton, observado por Antonin Artaud (dramaturgo francês, surrealista), para um mergulho na capital paulista, percorrendo Os Nove Círculos do Inferno de Dante Alighieri.

Marília Gabriela sobe ao palco para uma última entrevista — desta vez, como entrevistada. E quem comanda a conversa é alguém bastante familiar: seu filho caçula, Theodoro Cochrane. A peça se passa durante um programa de entrevistas ao vivo, no teatro, onde ficção e realidade se confundem, e o que parecia apenas uma conversa vira um jogo de tensão e revelações, explorando os arquétipos da relação entre mãe e filho.Feminismo, conflitos geracionais, etarismo e a fronteira entre o público e o privado atravessam o texto, que diverte e provoca. Sem a quarta parede, o público participa ativamente da montagem — e até responde ao clássico bate-bola, marca registrada de Marília Gabriela. Escrita por Michelle Ferreira e dirigida por Bruno Guida, a comédia dramática volta a São Paulo após passar por cidades como Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília e Belo Horizonte, somando mais de 32 mil espectadores.

Paralém é uma ficção distópica que surgiu de um trabalho de pesquisa do Coletivo Roof. A trama se passa após uma tempestade solar que desativa toda a tecnologia mundial, forçando a humanidade a retomar modos de vida arcaicos. Nesse cenário, Bill, um jovem pseudocientista, ativa uma máquina do tempo e chega a Paralém — uma cidade enigmática, regida por mulheres e habitada por criaturas fantásticas. Com estética sombria e atmosfera onírica, o espetáculo propõe reflexões sobre tecnologia, espiritualidade e os limites da realidade.

O espetáculo A Comunidade do Arco-Íris, único trabalho do autor gaúcho Caio Fernando Abreu (1948-1996) voltado para o público infantil, traz pautas como a coletividade e a importância de se respeitar as diferenças.A obra ganhou uma montagem dirigida por Suzana Saldanha, sob supervisão de Gilberto Gawronski em 2024 e traz no elenco Bianca Byington, Raquel Karro, Tiago Herz, Lucas Oradovschi, Lucas Popeta, André Celant, Renato Reston, Patricia de Farias, Aisha Jambo (stand-in) e Maksin Oliveira (stand-in). Além disso, conta com participação especial em vídeo de Malu Mader na abertura do espetáculo.Na trama, brinquedos e seres mágicos decidem viver numa comunidade na floresta, longe do mundo dos humanos, onde não há poluição e nem consumo desenfreado. A chegada de três gatos a esse recanto de paz, provoca discussões sobre confiança, respeito, amizade e democracia.

A exposição imersiva propõe uma jornada que percorre o universo da ficção científica e da literatura fantástica e histórica criados por Julio Verne. A mostra, inédita no Brasil, faz uma imersão nas aventuras mais espetaculares do autor francês por meio de oito salas que exploram suas obras mais lendárias, como: Viagem ao Centro da Terra, 20.000 Léguas Submarinas, Volta ao Mundo em 80 Dias, Cinco Semanas em um Balão, A Casa a Vapor, Da Terra à Lua, entre outras.

Flávia Reis, que há 15 anos pesquisa o humor no gênero feminino, se apropria justamente da figura das mulheres conhecidas popularmente como neuróticas para satirizar os pequenos dramas da sociedade contemporânea, de forma crítica e com bastante ironia e acidez.A atriz se divide entre 11 personagens femininos, colocando uma lente de aumento nas figuras neuróticas do dia-a-dia. A trama é conduzida por uma terapeuta que, em uma palestra absolutamente equivocada sobre neuroses, apresenta tipos como a mulher que perde o próprio carro no estacionamento, a idosa pessimista que prevê o fim do mundo ao comer um tomate com agrotóxico e “Fernanda”, a cerimonialista que se atrapalha ao atender vários celulares ao mesmo tempo.

Júlia Rabello, Maria Clara Gueiros e Priscila Castello Branco conquistam o público em ‘Agora É Que São Elas!’, as atrizes se transformam em vinte personagens, entre femininos e masculinos, como protagonistas de nove esquetes escritos por Fábio Porchat.‘Agora é Que São Elas!’ se destaca pelo humor autêntico, com espaço para improvisação, aproximando o público de cada cena. E, como uma das linguagens mais dinâmicas do teatro, cada esquete pode ser interpretado de maneira diferente a cada apresentação, oferecendo à plateia a sensação de estar assistindo a um espetáculo exclusivo a cada vez.

Nas traiçoeiras montanhas da Transilvânia, um pacato corretor de imóveis britânico entra numa jornada alucinante a fim de encontrar um novo e misterioso cliente, que por um acaso é o mais aterrorizante e feroz monstro que o mundo conheceu: "Conde Drácula". Ao mesmo tempo, a famosa caçadora de vampiros Jean Van Helsing e sua trupe estão procurando por "Drac" da Transilvânia entre as terras longínquas da Inglaterra e de Londres até os confins

A retrospectiva de Andy Warhol que desembarca em São Paulo é a maior mostra dedicada ao artista já realizada fora dos Estados Unidos. Com curadoria de Priscyla Gomes e Amber Morgan, a mostra contará com mais de 600 obras, vindas do The Andy Warhol Museum (Pittsburgh/EUA), as quais estarão distribuídas em 2000 metros quadrados degalerias. Na extensa lista estão trabalhos icônicos do pintor, alguns dos quais sairão das paredes do museu pela primeira vez: Campbell´s Soup, Elvis, Mao, Marilyn, Michael Jackson e Pelé, são bons exemplos. Em “Andy Warhol: Pop Art!”, o público brasileiro terá acesso a pinturas de todas as fases da carreira, serigrafias, esculturas, fotografias, instalações de grande porte e filmes experimentais do artista. Grande expoente da Pop Art, movimento artístico caracterizado por se utilizar de elementos da cultura popular, Andy Warhol é considerado um dos artistas mais importantes do século XX. Sua produção rompeu as barreiras entre a vida cotidiana e a arte, de maneira irônica e criativa, numa explosão de linguagem visual queconquistou o mundo e reverbera até hoje.

Uma homenagem à luta, à alegria e à resistência das mulheres Guarani Mbyá: esse é o mote de Jaraguá Kunhague Ouga'a - O jogo das mulheres do Jaraguá, a nova mostra temporária do Museu do Futebol. A exposição celebra o futebol das mulheres Guaranis Mbyá da Terra Indígena Jaraguá, e apresenta a importância do jogo no contexto da resistência na manutenção do modo de vida indígena no meio urbano paulistano.

Com mais de 200 apresentações e 80 mil espectadores, O Pai é um espetáculo escrito por Florian Zeller, e que no Brasil recebe uma montagem estrelada por Fulvio Stefanini. Com este trabalho (considerado um dos maiores de sua carreira), ganhou o Prêmio Shell de melhor ator.Fulvio Stefanini interpreta André, um idoso de 80 anos, rabugento, mas muito simpático e divertido. Com sua cabeça começando a falhar, sua filha vive um dilema: cuidar de seu pai, ou interná-lo em um asilo e ir curtir a vida com seu novo namorado.

O Sesc Vila Mariana recebe a exposição inédita Jardim do MAM no Sesc, uma correalização do Museu deArte Moderna de São Paulo e do Sesc São Paulo. A mostra tem curadoria de Cauê Alves e Gabriela Gotoda e reencena na entrada do Sesc Vila Mariana elementos do Jardim de Esculturas do MAM. Nela, o público poderá apreciarobras da coleção do MAM, entre esculturas icônicas de Alfredo Ceschiatti, Amilcar de Castro e Emanoel Araújo, e trabalhos que exploram críticas sociais, como as obras de Regina Silveira, Luiz 83 e Marepe.A seleção de obras inclui peças que já integraram o Jardim do MAM, além de trabalhos do acervo do museu que dialogam com temas como natureza, cidade e materialidade

A exposição com curadoria de Bitu Cassundé e assistência de Maria Luiza Meneses apresenta uma seleção com cerca de 250 fotografias realizadas ao longo de 50 anos de trajetória do fotógrafo paraense. A partir do arquivo do artista, o recorte não linear de imagens delineia a dimensão do imaginário sensível e ficcional de Luiz Braga (Belém, PA, 1956) sobre o território amazônico, principal interesse em sua produção. O título da mostra se refere ao chamado arquipélago do Marajó, maior arquipélago fluviomarítimo do mundo, formado por mais de 2.500 ilhas no estado do Pará, que inclui a capital Belém e a Ilha do Marajó, lugares registrados por Braga. Ao escolher a terra natal como campo poético de investigação de imagem e vida, ao longo das décadas o fotógrafo elabora operações relacionais de aproximação e convívio com as pessoas e lugares registrados. O resultado é uma produção intensa, carregada de intimidade e cuidado com os sujeitos e ambientes, que compreende aspectos de uma Amazônia múltipla.

Marcone Moreira (1982, Pio XII, MA) apresenta Vertebral, uma instalação com cerca de 600 hélices de alumínio de uma embarcação adquiridas de uma fundição artesanal amazônica, que preserva técnicas tradicionais. A instalação integra o projeto No Deck, em que artistas são convidados a criar obras site specific para a área externa da instituição. Dispostas em 20 metros, as hélices com seis tamanhos distintos mimetizam o movimento de uma cobra e evocam fluxos e deslocamentos aquáticos.

Gésio, ou Jazzinho, cresceu cercado pela expectativa de se tornar um gênio do jazz, título que nunca sentiu merecer. Em um bar que parece flutuar entre memórias e eternidade, ele reencontra sua família e revisita escolhas, afetos e frustrações. Misturando humor, música ao vivo e emoção, Aqui Jazz é um musical intimista que transforma a vida comum em um improviso épico sobre pertencimento, legado e reconciliação.

Fala Falar Falares, a próxima exposição temporária do Museu da Língua Portuguesa, aborda a capacidade de se manipular o som a partir do corpo, sob uma perspectiva mais do que especial: a do português falado no Brasil e de sua variedade. A mostra conta com curadoria da cenógrafa e cineasta Daniela Thomas e do escritor e linguista Caetano W. Galindo. A exposição tem o objetivo de fazer o público pensar no quanto é especial a capacidade de falar – e, com a fala, criar música, cultura e se expressar de maneiras tão diferentes dentro da mesma língua.

O espetáculo O Avesso da Pele é a montagem teatral do premiado romance escrito por Jeferson Tenório. A história é contada por Pedro, que tem na morte do seu pai – um professor de escola pública assassinado voltando para casa depois da aula, numa desastrosa abordagem policial – o ponto de partida para uma investigação do passado.Em cena, os quatro atores se alternam entre os personagens, em um movimento em que todos serão pai e filho em algum momento. O cenário é o apartamento de Henrique, no qual Pedro, após o assassinato, observa os objetos ali presentes e os utiliza como ponto de partida na recuperação da história de seu pai.

Cantor e compositor pernambucano, Almério conta com uma presença cênica marcante e um estilo muito próprio, enquanto sua obra transita com naturalidade entre a música popular brasileira, o pop e as tradições nordestinas, resultando em um trabalho autoral contemporâneo e sensível.O artista também se destaca como uma das principais vozes da música LGBTQIA+ no Brasil, traduzindo em sua arte um gesto de liberdade e afirmação.No show Acústico, ele apresenta o repertório de seu mais recente álbum, Nesse Exato Momento, em formato intimista. Canções autorais se entrelaçam a versões escolhidas especialmente para a apresentação na Casa Natura Musical.

Tim Bernardes retorna a São Paulo para sua primeira e única apresentação na cidade esse ano, apresentando seu show Raro Momento Infinito, show no qual o artista viaja por seu repertório junto de uma orquestra completa.

O Teenage Fanclub, ícone do rock britânico, volta a São Paulo em 4 de setembro de 2025, após 14 anos. Com mais de 30 anos de carreira, a banda escocesa mistura indie pop com influências de folk e rock dos anos 60. Seu mais recente álbum, Nothing Lasts Forever, mantém sua marca de canções melódicas e letras sobre amor e cotidiano.