"Meditar é estar. Aqui e agora. Em cada passo, em cada respiração. No zazen, a prática de meditação sentada do zen, aprendemos que o lugar de meditar é sempre o presente. Não precisamos de um templo, mas às vezes, certos lugares nos acolhem e nos ajudam a retornar ao momento. São Paulo, com toda sua intensidade, esconde refúgios de paz. Venha comigo, vamos respirar juntos.
1. Parque Ibirapuera
Folhas ao vento,
o silêncio aparece –
quem sou eu aqui?
O Ibirapuera, com seu verde imenso, é um convite à contemplação. Caminhar lentamente, sentir o vento suave no rosto, ouvir o som das árvores. Este é um lugar de pausa. Não precisa correr. Sente-se, respire. No meio da cidade, o silêncio interior surge. O zazen pode ser praticado aqui, ou onde você estiver. Porque o zazen não é lugar – é presença.
2. Templo Zu Lai
Passos no jardim –
o silêncio se faz som.
Eu sou este espaço.
No Templo Zu Lai, em Cotia, o silêncio se encontra em cada canto. Caminhar entre os jardins, sentir a calma do ambiente, é como se o tempo se desdobrasse de forma gentil. Participe das práticas ou simplesmente sente-se, deixando que o silêncio te abrace. E lembre-se: mesmo longe, o zazen acontece onde você estiver. Basta sentar, respirar, ser.
3. Pavilhão Japonês do Ibirapuera
Água correndo,
pedras param – e eu também.
O agora chegou.
O Pavilhão Japonês, escondido no Ibirapuera, é um pequeno refúgio zen. A água que corre, as pedras que descansam, tudo aqui ensina que a meditação está no gesto simples. Assim como no zazen, cada respiração é um encontro. O agora é tudo o que temos.
4. Campininha Zen
Na mata em silêncio,
o som do mundo repousa.
Eu estou em mim.
Em Embu das Artes, o Campininha Zen é um lugar de reconexão profunda. Retiros de silêncio, zazen e práticas budistas nos ajudam a lembrar que o verdadeiro lar está no presente. A natureza aqui nos envolve, nos lembra de quem somos.
Saiba mais sobre o Campininha Zen
5. Templo Taikanji
Floresta ao redor –
o céu, um espelho meu.
Eu sou o silêncio.
O Templo Taikanji, na Serra da Cantareira, é um refúgio em meio à natureza. Rodeado de verde, o silêncio se faz presente como uma imensidão. O zazen, aberto ao público, nos lembra que o verdadeiro templo está em nós. Praticar aqui é descobrir que o silêncio também mora dentro.
Saiba mais sobre o Templo Taikanji
6. Praça Pôr do Sol
Sol se vai, vem a noite –
quem sou eu que permanece?
O tempo se dissolve.
Na Praca Pôr do Sol, com sua vista deslumbrante, o zazen pode ser a própria contemplação do pôr do sol. Quando observamos o céu, aprendemos sobre a impermanência de todas as coisas. O zazen pode ser praticado aqui, em cada momento de pausa e introspecção. Tudo o que temos é o agora.
7. Templo Busshinji
Em meio à cidade,
o silêncio espera em paz.
O zazen é caminho.
No bairro da Liberdade, o Templo Busshinji é um espaço de retorno à simplicidade do zen. As práticas de zazen abertas ao público nos convidam a silenciar a mente e a abrir o coração. No entanto, o zazen nos lembra que o aqui e agora é sempre o lugar ideal para a prática. Onde quer que estejamos, sempre podemos voltar ao presente.
8. Parque da Água Branca
Árvores antigas,
o tempo brinca de parar.
Respiro a vida.
Com suas árvores centenárias, o Parque da Água Branca é um lugar de calma no meio da cidade. Aqui, cada folha nos relembra da nossa conexão com a natureza. Encontrar um banco, sentar e simplesmente observar a vida ao redor já é meditação. O zazen é isso – a prática de estar presente em meio à simplicidade.
9. Mosteiro de São Bento
Cantos ancestrais,
o silêncio vibra no ar.
Eu estou no som.
O Mosteiro de São Bento, com sua arquitetura imponente e os cânticos gregorianos, é um lugar de profundo recolhimento. Aqui, entre os sons e a quietude, o zazen pode ser praticado como um ato de escuta profunda. O templo, no entanto, também pode estar em nós – pois o silêncio do zazen é a verdadeira morada da paz.
10. Templo Tenzui Zenji – Comunidade Zen Budista Zendo Brasil
Sol nascente –
os olhos abertos em paz.
A prática começa.
Nosso templo, o Tenzui Zenji, é mais do que um local físico. É um espaço de prática, de encontro, de transformação. Aqui, a prática do zazen é nossa raiz, nossa base. Todos são bem-vindos para sentar, respirar e despertar para o presente.
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Sobre a monja Coen
Monja Coen Roshi é missionária oficial da tradição Soto Shu do Zen Budismo e primaz fundadora da Comunidade Zen Budista Zendo Brasil. Ordenada em 1983, Monja Coen viveu 12 anos no Japão, onde aprofundou seus estudos e prática espiritual. Ao retornar ao Brasil, liderou as atividades do Templo Busshinji, sede da tradição Soto Shu na América do Sul, por seis anos. Em 2001, fundou o Templo Tenzui Zenji, em São Paulo. É autora de mais de 30 livros, entre eles: Em Cada Instante Vivemos e Morremos Bilhões de Vezes,, Sobre o Amor, 108 Contos e Parábolas Orientais, Zen para Distraídos, O Sofrimento é Opcional.Além de seus ensinamentos sobre o Zen, Monja Coen participa ativamente de encontros inter-religiosos, sempre promovendo a não violência ativa e a cultura de paz.
As porções de sobrecoxa desossada podem vir sem molho ou pinceladas no molho apimentado tradicional coreano.
Macarrão da casa estilo hosomen, caldo claro de frango e porco com molho shoyu, copa lombo, naruto feito na casa, ovo inteiro marinado, menma, cebolinha, alga nori e pimenta do reino.
Doce japonês feito de moti (massa de arroz glutinoso) com um morango e um recheio. Disponível nos sabores anko (doce de feijão), matcha, ninho, chocolate, sakura (cereja) e melão.
Pastel Indiano recheado com uma mistura condimentada de batata, ervilha, caju, uva passa, ervas e especiarias.
Panceta cozida em baixa temperatura servido com pepino e coentro.
Um pão no vapor com recheio de copa glaceada e molho de ostras.
Bolinho doce em formato de peixe recheado. O mais tradicional é com recheio de anko (doce de feijão).
Melon Pan é um pãozinho japonês, no formato de um melão, bem fofinho. Esse vem com crosta de biscoito de chocolate açucarado por cima e recheio com ganache de chocolate meio amargo.
Costela de boi angus desfiada, finalizada na Wok. Acompanha Gohan e gema curada.
Enrolado coreano com ovo, pepino em conserva, takuwan (nabo em conserva), cenoura e salsicha.
Cerveja tipo Lager, com lúpulo japonês Sorachi Ace, em homenagem ao personagem que foi um dos precursores das séries japonesas, nos anos 90.
Café extraído à frio, por mais de 8h horas. Proporciona uma bebida com mais doçura, corpo licoroso e redução de amargor, uma ótima opção para dias quentes.