Nascida de Descalvado, no interior paulista, a chef Gabriela Barretto foi uma das pioneiras na cidade a propor uma cozinha de produto (que tem como ponto departida o ingrediente e não a receita), e está sempre em busca dos ingredientes mais frescos, respeitando a sazonalidade. Os endereços "queridos" que ela indica a convite do Orbit – sebo, mercado orgânico, loja de utensílios bonitos, bar de vinhos – revelam uma comensal charmosa, que opta por boa parte das indicações a poucos minutos a pé de seu restaurante mas que também não tem problemas em percorrer dez quilômetros para comer a melhor esfiha da cidade.
Formada em Letras pela Unicamp e com estudos em culinária no LeCordon Bleu, na França, Gabriela trabalhou em Nova York, Espanha, Argentina até inaugurar o Chou, restaurante intimista que ocupa um grande quintal na rua Mateus Grou, em Pinheiros e que completou seus 15 anos em 2023 (com uma série de jantares comemorativos!). Barreto é também a autora de “Como cozinhar sua preguiça” (ed. Melhoramentos), um dos livros de cozinha preferidos da equipe Orbit, e uma das sócias do Futuro Refeitório.
Vamos com ela:
1. Barú Marisquería — casa do Chef colombiano Dagoberto Torres faz uma comida fresca e deliciosa. Camarões, peixes, polvos saem da grelha ou do fogão com muiiito sabor. O ambiente é uma delícia, numa pequena galeria como se você estivesse em uma outra são paulo.
2. Gosto de comer a esfirra de queijo e bastermá da Casa Garabed, em Santana. Além dessa, a de za´atar também é muito boa. Sentar perto da cozinha pra ficar vendo a equipe fazer o pão e as esfirras e assá-los naquele forno lindo é imprescindível.
3. Desculpe a Poeira é um sebo muito pequenino mas com boa seleção e uma vibe muito delícia numa rua tranquila e arborizada aqui de Pinheiros.
4. Sou muito fã das meninas do Il Casalingo, a loja delas na Arthur de Azevedo é perfeita pra comprar presentes pros outros ou pra nós mesmos.
5. Gosto do trabalho do pessoal da Fazemos Pão, outro dia comi um pain suisse lá que estava ótimo, sem falar que o panetone deles é um dos melhores da cidade.
6. Tomar vinho direto da torneira, ou um vermute, sentada na calçada, informal como tem que ser, a casa Tão Longe Tão Perto na Barra Funda é um desses lugares despretenciosos que a gente ama ter em SP.
7. Comprar comida no Instituto Chão sempre é interessante. Além de terem uma seleção ótima de orgânicos e produtos artesanais, o modelo de negoócios é transparente e justo. O valor da mercadoria é o que cobra o produtor e você pode pagar uma contribuição para manter a operação funcionando."
As porções de sobrecoxa desossada podem vir sem molho ou pinceladas no molho apimentado tradicional coreano.
Macarrão da casa estilo hosomen, caldo claro de frango e porco com molho shoyu, copa lombo, naruto feito na casa, ovo inteiro marinado, menma, cebolinha, alga nori e pimenta do reino.
Doce japonês feito de moti (massa de arroz glutinoso) com um morango e um recheio. Disponível nos sabores anko (doce de feijão), matcha, ninho, chocolate, sakura (cereja) e melão.
Pastel Indiano recheado com uma mistura condimentada de batata, ervilha, caju, uva passa, ervas e especiarias.
Panceta cozida em baixa temperatura servido com pepino e coentro.
Um pão no vapor com recheio de copa glaceada e molho de ostras.
Bolinho doce em formato de peixe recheado. O mais tradicional é com recheio de anko (doce de feijão).
Melon Pan é um pãozinho japonês, no formato de um melão, bem fofinho. Esse vem com crosta de biscoito de chocolate açucarado por cima e recheio com ganache de chocolate meio amargo.
Costela de boi angus desfiada, finalizada na Wok. Acompanha Gohan e gema curada.
Enrolado coreano com ovo, pepino em conserva, takuwan (nabo em conserva), cenoura e salsicha.
Cerveja tipo Lager, com lúpulo japonês Sorachi Ace, em homenagem ao personagem que foi um dos precursores das séries japonesas, nos anos 90.
Café extraído à frio, por mais de 8h horas. Proporciona uma bebida com mais doçura, corpo licoroso e redução de amargor, uma ótima opção para dias quentes.