Bacharel em Comunicação e Mídias Digitais, Diego Mouro é um artista que transita entre a pintura a óleo e o muralismo contemporâneo, investigando o cotidiano popular e buscando resquícios de uma cultura negra afrodiaspórica. Com a exposição individual "Povoada" aberta no último dia 11/11 no Museu Afro-Brasil, ele é o convidado especial do Orbit para apresentar um pouco mais de uma São Paulo preta, partindo de seus gostos e preferências na cidade.
Mouro referencia seu trabalho na pintura acadêmica, procurando se inserir numa tradição de pintores negros como Arthur Timótheo (1882-1922) e Benedito José Tobias (1894-1963). Na exposição, apresenta pinturas inéditas retratando cenas e personagens cotidianos e ancestrais. “Minhas pinturas são baseadas num trabalho de pesquisa focado nos resquícios da formação cultural negra do país. Uma espécie de olhar atento, cuidadoso, algo como uma vigília sobre as miudezas e delicadezas dessa cultura plural formada aqui. Uma tentativa de falar de ancestralidade no cotidiano, de maneira não óbvia.”
A seguir, o roteiro que ele propõe:
Samba do Cruz - "Um dos melhores sambas de SP, pode confiar. O pagode pega fogo na madrugada"
Discopedia - "O clássico rolê de rap e R&B de vinil de SP, negritude pulsante"
Museu AfroBrasil - "O melhor da arte afro-brasileira num só lugar, a história da nossa formação está ali"
Bar do Biu - "Passar por ali e não comer o baião é o maior desperdício"
Cozinha da Si - "Não é Salvador, mas com certeza é um pedaço de lá em SP"
Rap Burguer - "Melhores lanches, com os melhores nomes inspirados em grandes rappers da história"
Ensaio da Vai Vai - "Se você, pessoa preta, nunca foi num ensaio da Vai Vai tá vivendo errado"
E mais:
Quintal da Casa Verde
Casa do mestre ananias
Uma volta pela Bela Vista e Bixiga
Aparelha Luzia
Os murais do minhocão
As porções de sobrecoxa desossada podem vir sem molho ou pinceladas no molho apimentado tradicional coreano.
Macarrão da casa estilo hosomen, caldo claro de frango e porco com molho shoyu, copa lombo, naruto feito na casa, ovo inteiro marinado, menma, cebolinha, alga nori e pimenta do reino.
Doce japonês feito de moti (massa de arroz glutinoso) com um morango e um recheio. Disponível nos sabores anko (doce de feijão), matcha, ninho, chocolate, sakura (cereja) e melão.
Pastel Indiano recheado com uma mistura condimentada de batata, ervilha, caju, uva passa, ervas e especiarias.
Panceta cozida em baixa temperatura servido com pepino e coentro.
Um pão no vapor com recheio de copa glaceada e molho de ostras.
Bolinho doce em formato de peixe recheado. O mais tradicional é com recheio de anko (doce de feijão).
Melon Pan é um pãozinho japonês, no formato de um melão, bem fofinho. Esse vem com crosta de biscoito de chocolate açucarado por cima e recheio com ganache de chocolate meio amargo.
Costela de boi angus desfiada, finalizada na Wok. Acompanha Gohan e gema curada.
Enrolado coreano com ovo, pepino em conserva, takuwan (nabo em conserva), cenoura e salsicha.
Cerveja tipo Lager, com lúpulo japonês Sorachi Ace, em homenagem ao personagem que foi um dos precursores das séries japonesas, nos anos 90.
Café extraído à frio, por mais de 8h horas. Proporciona uma bebida com mais doçura, corpo licoroso e redução de amargor, uma ótima opção para dias quentes.