O artista Zé Tepedino apresenta sua segunda individual na galeria. A mostra “Vento Corta” reúne um conjunto de obras recentes que exploram diferentes materialidades, escalas e ritmos, construindo sistemas poéticos em constante diálogo. Elementos corriqueiros se aproximam e se repetem, mas nunca de maneira idêntica.Muitos trabalhos são atravessados tanto pela ideia de vento - como nas obras com bandeiras - quanto pela ação de cortar, um gesto recorrente.Assim como o vento, quase invisível, a mostra se revela na relação com o tempo, afirmando sua presença no instante e na memória.“O vento é sutil, muitas vezes imperceptível, assim como muitos dos materiais com os quais escolho trabalhar. No entanto, pela repetição de gestos simples, esses materiais ganham presença e se afirmam no corte—uma marca física e evidente”, explica Tepedino.