Manauara Clandestina (Manaus, Amazônia, 1992) é artista visual e estudante de cinema. Filha de pastores, foi criada em missões no interior do Amazonas. Seu contato inicial com a arte se deu com o teatro e a música na igreja, já sua produção surge como uma interpretação da vida noturna na cidade. Seu trabalho com a performance aborda novas perspectivas sobre a existência travesti, questionando as condições que a permeiam a partir de processos de transição de fronteiras e de mergulhos sensíveis que constroem registros íntimos de uma artista nortista. Sua prática edifica construções imaginárias dentro da moda, evocando diálogos que dão luz às subjetividades das corporeidades dissidentes brasileiras.