Semente olho de boi e casca de fava. Duas pedras fechadas e uma aberta. Vertebra, penas e sangue animal. Colocar o próprio corpo na dimensão de ebó, com a magia do gesto, é criar um portal entre múltiplas existências que atravessam o passado, presente e futuro. É como comer, mastigar, engolir, gozar e devolver ao mundo transformado em uma dança que se apoia na força embrionária de Exú para alavancar desejos de uma vida doce.Uma fenda está aberta e a dança que surge no processo de regeneração habita campos de saúde, cura e prazer. Pois queremos acreditar que para a manutenção de uma boa vida saudável é preciso roçar. Já que a vida é doce para nela se viver, vamos gargalhar.
Ficha Técnica
Concepção, Direção e Coreografia: Djalma Moura
Intérpretes-Criadores: Djalma Moura, Erico Santos, Thales Felipe e Victor Almeida
Artistas Convidados: Cristina Santos, Paulo Felito, Thales Felipe.
Criação Musical: Lucas Brogiolo.
Criação e Operação de Luz: Juliana Jesus.
Figurino e Visagismo: Gil Oliveira.
Cenário: Núcleo Ajeum.
Confecção da Mesa: José Lourenço.
Palavras de Pesquisa: Bruno Garcia Onifade, Luís Rufino e Baba Flávio de Yemonja
Preparadores Corporais: Djalma Moura, Jessy Velvet e Tainara Cerqueira
Assessoria de imprensa: Luciana Gandelini.
Produção: Dafne Nascimento.
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