O Papel de Parede Amarelo e Eu é uma adaptação contemporânea de uma obra pioneira de 1892, que até hoje ressoa profundamente ao confrontar as complexas relações de poder entre homens e mulheres. A história se desenrola através dos olhos de uma mulher diagnosticada com depressão e histeria, forçada por seu marido, um médico, a se isolar em uma casa para evitar qualquer esforço físico ou mental. Durante esse isolamento, ela desenvolve uma obsessão com o papel de parede amarelo de seu quarto, um símbolo de sua crescente confusão mental e angústia.A obra revela não apenas as tensões psicológicas da protagonista, mas também o contexto social que limita sua liberdade e identidade, desafiando as normas da época sobre o papel da mulher. Ao mesmo tempo, a peça expõe, com uma linguagem poética moderna e realista, a luta interna dessa mulher, refletindo sobre as questões de gênero e o poder nas relações maritais.A História mantém uma profunda atualidade ao refletir sobre os desafios enfrentados pelas mulheres e o avanço de suas lutas. Um espetáculo de forte simbolismo, que ilumina os dramas pessoais e o triunfo artístico sobre as adversidades.