A galeria apresenta, em suas duas salas, a exposição individual de Marcius Galan, com obras inéditas que exploram a resistência, a instabilidade e o equilíbrio dos corpos no espaço. O artista apresenta instalações e objetos que parecem à beira do colapso, mas mantêm suas funções, tensionando matéria e movimento.Entre os destaques, a instalação Cinema (2025) simula o voo de vaga-lumes em uma sala escura, em homenagem a Pier Paolo Pasolini; Anti-horário mostra um galho desenhando círculos no deserto; e Infinito (1999), único trabalho anterior, é um tubo de vidro interrompido por cera.Na Sala 2, obras com pedras, carvão e ferro confrontam peso e equilíbrio, como em Memória geológica, Força resultante e Baixa resolução, evocando desde tensões físicas até paisagens devastadas. Já Orbital combina pintura e pedras minerais em movimentos circulares que gravam marcas na superfície.