A individual de Katie Van Scherpenberg se alinha a um dos fundamentos do programa da Galatea, que envolve resgates históricos e reposicionamento de grandes artistas cuja produção se encontre em certa medida distanciada da cena atual da arte brasileira.Iniciada há cinquenta anos, a produção de Scherpenberg deriva das suas investigações a respeitoda pintura e dos elementos estruturais e simbólicos que a constituem. A artista experimentou todasorte de intervenção sobre tela e madeira, pesquisando pigmentos naturais, desenvolvendo a própriatêmpera, desencadeando reações químicas e examinando as oxidações sofridas por diversosmateriais.