Com tons de absurdo, o espetáculo imagina uma ucronia, uma história hipotética que retrata um Portugal comunista supostamente perfeito e um Chile democrático em crise. Nesse cenário cômico e sarcástico, uma comissão chilena vai ao país europeu pedir ajuda para implementar o modelo lusitano na América do Sul. Mas, sem saber como proceder, sugere a guerra como solução para seus problemas. Traçando paralelos com os cinquentenários da Revolução dos Cravos e do golpe de Estado no Chile, a peça reflete sobre regimes sociais em um tempo de descontentamentos, sobre criar futuros sem se atentar ao passado. Com este trabalho, o português Teatro Experimental do Porto e o chileno Teatro La María repetem a parceria, que antes deu origem a Estreito/Estrecho, apresentado no Mirada 2022.
FICHA TÉCNICA
Direção: Gonçalo Amorim e Alexis Moreno
Dramaturgia e texto: Alexis Moreno
Tradução e revisão: Tereza Afonso, Mariana Afonso e Maria João Machado
Revisão final: Filomena Louro
Interpretação: Alexandra Von Hummel, Pedro Vilela, Manuel Peña, Patrícia Gonçalves, Alexis Moreno e Gonçalo Amorim
Direção plástica: Catarina Barros
Assistência de cenografia e figurinos: Ana Maria Simões e Nuno Encarnação
Desenho de luz: Alfredo Basaure
Operação de som e montagem: Renato Marinho
Direção de produção: Patrícia Gonçalves
Produção executiva: Abigail Raposo
Assessoria de comunicação e imprensa: Bruno Moreira
Direção de produção no Brasil: Stella Marini
Direção técnica no Brasil: André Cajaiba
Coprodução: Teatro Experimental do Porto, Teatro Municipal do Porto e Teatro La María
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