CRYSÁLYDA é um solo de dança que parte da obra autoral “Casulo”, criada em 2021, e utiliza a metamorfose da borboleta como metáfora para as transformações de um corpo trans não binárie, originarie, gorde e periférico. A obra denuncia a pobreza, a violência e o preconceito contra povos originários e negros no Brasil, enquanto narra, poeticamente, um “mundo de dentro” em constante construção e reinvenção. Dialoga com temas como o colorismo, parte essencial das inquietações da identidade de quem cria. Entre ovo, larva, pupa e borboleta, a obra é um manifesto de resistência e reinvenção, ecoando sentidos e pulsões em busca de liberdade.