Marta, uma professora paraense sobrevivente de um atentado escolar, compartilha suas reflexões sobre educação e o seu vínculo com a enigmática professora Belmira. Embaladas por ritmos paraenses, as memórias emergem da relação entre as duas na tentativa de elaboração do trauma vivido.“Belmira“, solo da paraense Angela Ribeiro e com dramaturgia e direção de Carla Zanini, propõe uma reflexão sobre a insegurança e o medo enfrentados diariamente por uma professora sobrevivente de um atentado escolar. O espetáculo aposta na força do encontro e do momento presente por meio de uma encenação intimista, na qual o público desvenda, passo a passo, as camadas dessa história.O projeto nasceu dentro do curso piloto de dramaturgia do Instituto Brasileiro de Teatro (IBT) e foi motivado pela indagação sobre como é possível aprender e ensinar em um ambiente ameaçado pelo recente crescimento de atentados nas escolas do país.