Prestando homenagem a Obaluaê, a apresentação conta com artistas pretos em um elenco formado por atrizes, atores, bailarinos, dançarinos, cantores, músicos, percussionistas, capoeiras, sambistas, técnicos, produtores e promotores da cultura e das tradições de matriz africana.Em cerca de 90 minutos a peça se baseia nos confrontos da luz e a sombra, do amor e da dor. Inspirado em um dos Itans de Obaluaê, senhor da doença e da cura, ela se propõe a realizar “uma celebração à vida num rito-espetáculo que une diversas linguagens, sempre com um olhar espacial para a capacidade humana de adaptar-se à mudança, num eterno aprendizado que provém das coisas mais simples”, comenta o diretor Márcio Telles. Ele também destaca que, assim como Obaluaê, que desenvolveu poder da transmutação e a magia da cura, o ser humano deve estar aberto a novos elementos e desafios de sua jornada em busca espontânea pelo desenvolvimento espiritual.