Exposição individual da artista Ana Amorim. Com uma prática artístico-conceitual centrada no fazer diário, a mostra elucida a forma metódica com que a artista registra o tempo da própria vida, suas experiências e deslocamentos, transformando cada trabalho em uma prova inequívoca de sua existência. O próprio título da exposição reitera o exercício sistemático de registro da sua vivência: os localizadores, utilizados por Ana Amorim para taxonomizar sua produção, fazem referência tanto ao tempo fixado nos calendários (horas, dias, meses e anos), quanto ao tempo fugidio — as horas e os dias restantes para o final do ano, por exemplo.