Em 2415 a imensa maioria das espécies que se conheciam em 2015 já não existem e, no entanto, a rede multiespécies que sustenta a vida do planeta segue, mesmo que fragilizada, existindo. Num sobrevoo pela superfície da Terra novas paisagens se revelam. Mares de plástico podem ser encontrados por toda parte. Neles novas formas de vida surgem. Como serão essas criaturas do plástico? Como vivem?Nesta dança/instalação/performance procuramos nos distanciar do antropocentrismo, em um exercício de alteridade significativa, para buscar respostas possíveis à estas indagações e imaginar o futuro da vida na Terra. Pela manipulação não hierarquizada das matérias (plástico e corpo) criamos um fragmento de vida cotidiana no futuro (não tão distante) dos mares de plástico que ajudamos a construir.